O exército israelense disse ter eliminado o comandante do grupo fundamentalista palestino Jihad Islâmica no assentamento de refugiados de Nur Shams, na Cisjordânia. A Jihad Islâmica é aliada do grupo terrorista islâmico Hamas.

Mohammed Abdullah foi “eliminado” num ataque israelense ao campo de Tulkarem na quinta-feira, disseram os militares. A Jihad Islâmica inicialmente não confirmou a morte de Abdullah.

Segundo o exército israelense, Abdullah foi o sucessor de Mohammed Jaber, conhecido como Abu Shujaa, morto em um ataque israelense no final de agosto. O exército disse que Abdullah esteve envolvido em “numerosos ataques na região”. Outro “terrorista” foi morto durante a operação militar e, entre outras coisas, foram apreendidos fuzis M-16.

Israel e EUA planejam retaliação ao ataque do Irã

Os governos de Tel Aviv e Washington chegaram mais perto de um acordo para o ataque retaliatório israelense contra o Irã. As ideias israelenses ainda são um pouco mais agressivas do que a Casa Branca gostaria, informou o portal de notícias norte-americano Axios, citando responsáveis americanos e israelenses. No entanto, estamos avançando na direção certa, disse um responsável dos EUA após o telefonema entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Netanyahu discutiu uma combinação de ataques aéreos contra alvos militares no Irã e operações secretas com líderes militares e de inteligência. O ministro da Defesa, Joav Galant, ameaçou o governo de Teerã com uma retaliação “mortal e precisa”.

De acordo com a Axios, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, e o ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, discutiram os detalhes de uma possível retaliação israelense antes do telefonema entre Biden e Netanyahu.

As discussões deverão prosseguir nos próximos dias. O ministro da Defesa de Israel, Galant, também poderá viajar a Washington no início da próxima semana para conversações com o seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin.