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EUA e Reino Unido respondem a ciberataques chineses

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Alexandre Borges
3 minutos de leitura 26.03.2024 06:15 comentários
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EUA e Reino Unido respondem a ciberataques chineses

O Departamento de Justiça dos EUA revelou um indiciamento detalhado, acusando sete hackers chineses por uma série de invasões digitais

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Alexandre Borges
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EUA e Reino Unido respondem a ciberataques chineses
Fonte: Reprodução

Estados Unidos e Reino Unido anunciaram nesta segunda-feira, 25, uma série de medidas punitivas contra indivíduos e entidades chinesas envolvidas em uma prolongada e complexa campanha de ciberataques.

O Departamento de Justiça dos EUA revelou um indiciamento detalhado, acusando sete hackers chineses por uma série de invasões digitais que visavam críticos ao regime de Pequim e infraestruturas críticas globais, abrangendo os setores de defesa e energia.

Em ações coordenadas, o Tesouro dos EUA aplicou sanções financeiras diretas a dois dos indivíduos mencionados e a uma empresa de fachada associada, marcando um movimento estratégico para cortar os recursos e limitar a capacidade operacional dos acusados. Paralelamente, o governo britânico impôs medidas similares, destacando ataques contra políticos e sistemas da comissão eleitoral entre 2021 e 2022, e convocou o embaixador chinês para prestar esclarecimentos, reforçando a seriedade das acusações.

As sanções e o indiciamento são uma resposta direta à crescente ameaça que a ciberespionagem e os ataques digitais representam, não apenas para a segurança nacional, mas também para a integridade dos sistemas democráticos e eleitorais mundiais.

Essas ações, delineando uma campanha de 14 anos de duração, expõem a profundidade e a sofisticação dos esforços de inteligência digital chineses para avançar seus interesses geopolíticos, ao mesmo tempo em que sublinham o compromisso dos EUA e do Reino Unido em defender suas infraestruturas e valores democráticos contra adversários externos.

O uso de Inteligência Artificial em espionagem

Hackers patrocinados por governos de países como Rússia, China, Irã e Coreia do Norte estão incorporando tecnologias de Inteligência Artificial (IA) para aprimorar suas operações de espionagem, conforme relatório recente da Microsoft.

Utilizando modelos de linguagem, esses grupos têm sido capazes de criar e-mails de phishing extremamente convincentes, automatizar tarefas complexas de ataques cibernéticos e desenvolver malware personalizado para ataques específicos. Essa evolução representa um salto qualitativo na sofisticação das ameaças cibernéticas, elevando os riscos para a segurança digital global.

Em resposta à crescente ameaça, a Microsoft tomou a iniciativa de restringir o acesso às suas tecnologias de IA por grupos de hackers apoiados por estados, além de anunciar novas medidas de proteção para seus clientes.

Enquanto isso, o debate sobre a regulamentação do uso de IA em operações de espionagem ganha força. Especialistas da área e entidades como a OpenAI e a própria Microsoft classificam o uso atual da IA em atividades de espionagem como ainda em “estágio inicial”, mas alertam para o potencial de abuso significativo se medidas preventivas adequadas não forem implementadas.

A China refutou as acusações, advogando por um uso “seguro, confiável e controlável” da IA.

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