EUA afundam barcos de rebeldes do Iêmen
O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) informou que rebeldes houthis do Iêmen atacaram no sábado um navio porta-contêineres e...
O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) informou que rebeldes houthis do Iêmen atacaram no sábado um navio porta-contêineres e helicópteros da Marinha americana no sul do Mar Vermelho.
Segundo os militares dos EUA, o navio Maersk Hangzhou emitiu um segundo pedido de socorro em menos de 24 horas, quando os houthis – grupo apoiado pelo Irã – abriram fogo e tentaram abordar o navio.
As equipes de segurança do barco responderam ao fogo e os militares americanos enviaram helicópteros ao local. Três das embarcações do grupo rebelde afundaram, sem sobreviventes. Um quarto barco fugiu da região.
O navio porta-contêineres com bandeira de Cingapura é operado pela Dinamarca e relatou ter sido atingido por um míssil. A embarcação está em condições de navegar e não houve relatos de feridos.
Segundo o Comando Central, essa foi a 22ª tentativa de ataque à navegação internacional pelos houthis desde meados de outubro, quando o grupo declarou guerra contra Israel.
O principal aliado do Hamas, o Irã, também é o mais importante apoiador dos houthis na guerra civil iemenita, que já dura uma década. Os rebeldes enfrentam o governo em exílio e a Arábia Saudita.
Os houthis dizem atacar navios ligados a Israel, o que não é verdade. Os ataques costumam envolver embarcações que não têm nenhuma conexão com o conflito na Faixa de Gaza.
Na semana passada, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o país luta em frente não apenas em Gaza e na Cisjordânia, território palestino fora do controle do Hamas, mas também no Líbano, na Síria, no Irã, no Iêmen e no Iraque.
Além dos territórios palestinos, todos esses países têm algum tipo de envolvimento no conflito entre Tel Aviv e o Hamas.
O Líbano sedia o Hezbollah, que oficialmente está em guerra com Israel desde a década de 1980 quando o grupo terrorista foi fundado.
A Síria, cujo regime de Bashar al-Assad, e o Iraque, que, como grande parte do Oriente Médio, não reconhece a soberania de Israel, tem servido de palco e corredor para ataques contra Tel Aviv.
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