Um estudante norte-americano, que acompanha os jatos privados de celebridades, relata que os advogados da cantora Taylor Swift estão ameaçando processá-lo por compartilhar informações do voo da estrela na internet. Jack Sweeney usa dados publicamente disponíveis para rastrear decolagens e aterrissagens de aviões pertencentes a pessoas abastadas e as posta um dia após sua ocorrência.

Advogados da cantora alegam que a ação de Sweeney equivale a “perseguição”. Em 2022, o estudante foi banido do Twitter após Elon Musk acusá-lo de compartilhar suas “coordenadas de assassinato”.

Ameaça legal

Os advogados de Swift emitiram uma carta de cessação e desistência a Sweeney, um estudante de 21 anos da Universidade da Flórida Central, exigindo que ele pare de compartilhar a localização do jato privado da cantora.

A carta emitida em dezembro afirma que a informação representa “uma ameaça iminente à segurança e bem-estar” de Swift, chamando-a de “questão de vida ou morte” para a cantora. O documento cita vários stalkers que a cantora tem lidado ao longo de sua carreira e afirma que os dados fornecem aos criminosos “um roteiro para realizar seus planos”.

Defesa de Sweeney

Em uma declaração ao BBC, Sweeney disse que “de maneira alguma tinha intenções de prejudicar”. “Na verdade, eu acho que Swift tem algumas músicas boas. Eu acredito em transparência e informação pública,” disse ele.

O estudante acrescentou que recebeu a carta ameaçadora após os meios de comunicação começarem a examinar a pegada de carbono da cantora. Em 2022, Swift liderou a lista de celebridades com as maiores emissões de CO2 de jatos privados, segundo a empresa de marketing digital Yard. A empresa descobriu que as emissões do jato da cantora eram cerca de 1.185 vezes maiores que as emissões anuais médias totais de uma pessoa comum.

Polêmica com uso de jatos privados por celebridades

Os planos de viagem de Swift também atraíram a atenção dos fãs nos últimos meses, por conta de sua excursão de concertos altamente divulgada. No domingo, ela está prevista para voar para Las Vegas para ver o namorado jogar no Super Bowl da NFL, um dia depois de seu show em Tóquio.

O rastreamento de voos privados feito por Sweeney não fornece nenhuma informação sobre quem está viajando nos aviões, ou para onde os viajantes vão após o desembarque. Ele também rastreou os voos privados de outros americanos ricos, incluindo o co-fundador da Microsoft, Bill Gates, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, e o CEO da Meta, Mark Zuckerberg.