Estados Unidos aprovam nova vacina contra Covid

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Estados Unidos aprovam nova vacina contra Covid

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 23.08.2024 14:17 comentários
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Estados Unidos aprovam nova vacina contra Covid

Agência dos EUA autorizou doses atualizadas para crianças a partir de seis meses. Moderna e Pfizer vão iniciar a entrega nas próximas semanas

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Estados Unidos aprovam nova vacina contra Covid
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos anunciou na última quinta-feira (22) a aprovação de versões atualizadas das vacinas contra a Covid, desenvolvidas pela Pfizer e Moderna. Essa atualização das vacinas é voltada para as variantes mais recentes do vírus, permitindo que americanos a partir de seis meses de idade tenham acesso a doses que oferecem proteção mais adequada às novas cepas que circulam atualmente.

Segundo reportagem do The New York Times, com a aprovação em mãos, as fabricantes Pfizer e Moderna já estão se preparando para iniciar a distribuição das novas doses para farmácias e consultórios médicos em todo o país. A expectativa é que as vacinas cheguem ao público nos próximos dias, proporcionando uma ferramenta crucial para combater o aumento contínuo de casos de Covid, especialmente em um verão que registrou uma alta significativa de infecções.

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As vacinas foram ajustadas para uma versão do vírus que predominou na última primavera e que, desde então, deu lugar a variantes relacionadas, todas altamente transmissíveis. Essa atualização é vista como essencial para proteger as populações mais vulneráveis, principalmente aqueles que não estão em dia com suas vacinações e que têm maior risco de desenvolver complicações graves ou fatais em decorrência da doença.

Preocupações com a distribuição da vacina

Embora a aprovação das novas vacinas seja um passo importante, a questão da distribuição e adesão às doses de reforço continua a ser um desafio. Mesmo com a disponibilidade das vacinas atualizadas no ano passado, apenas 20% dos adultos optaram por receber o reforço, e essa taxa foi ainda menor entre os mais velhos, com apenas 40% dos indivíduos acima de 75 anos buscando a vacinação.

A administração Biden tem enfrentado dificuldades em garantir financiamento para vacinar americanos sem seguro de saúde.

A falta de recursos nos departamentos de saúde pública tem dificultado a realização de campanhas proativas de vacinação, que foram fundamentais no início da pandemia para garantir altas taxas de adesão.

Imunização dos idosos

Especialistas em saúde pública têm expressado grande preocupação com a baixa adesão às doses de reforço entre residentes de casas de repouso, um grupo particularmente vulnerável à Covid. No ano passado, muitas dessas instituições demoraram meses para iniciar as campanhas de vacinação após a aprovação das doses.

Atualmente, menos de um terço dos residentes dessas casas está em dia com as vacinas contra a Covid, de acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Diversos fatores têm contribuído para essa baixa adesão, incluindo a falta de funcionários suficientes para administrar as vacinas e a recomendação federal de que os idosos recebam duas doses de reforço por ano, o que vai contra o calendário tradicional de vacinação contra a gripe, normalmente de uma dose anual.

Eficácia das vacinas

Embora a maioria dos americanos tenha adquirido algum nível de imunidade ao vírus, seja por meio de infecções anteriores, vacinações ou ambos, os idosos e imunocomprometidos continuam sendo os mais expostos. Estudos sugerem que as vacinas do ano passado ofereceram uma proteção moderada contra a infecção, mas essa proteção diminuiu ao longo do tempo. No entanto, as vacinas continuam a fornecer uma defesa mais robusta contra doenças graves.

De acordo com dados apresentados em junho ao comitê consultivo do CDC, uma grande maioria dos americanos hospitalizados com Covid não havia recebido as vacinas atualizadas no outono passado.

O fim de um programa da administração Biden que garantia vacinas para americanos sem seguro ou com cobertura insuficiente está adicionando mais uma camada de dificuldade na distribuição das vacinas. Enquanto anteriormente as vacinas eram compradas em massa pelo governo federal e administradas gratuitamente, as doses mais recentes passaram a ser comercializadas, deixando muitos sem seguro sem opções claras para obter a imunização.

Em resposta a essas preocupações, o CDC destinou US$ 62 milhões de contratos de vacinas não utilizados para departamentos de saúde estaduais, com o objetivo de adquirir aproximadamente um milhão de doses das vacinas para os próximos meses. Essa medida visa garantir que aqueles sem seguro possam ter acesso às vacinas atualizadas e, assim, contribuir para a proteção da população mais vulnerável do país.

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