A tragédia anunciada da retirada de soldados americanos do Curdistão sírio já se desenrola em proporções épicas.

Com a invasão da região pela Turquia, que aparentemente quer criar uma “zona de segurança” para separar os curdos turcos, cujas forças combatem o Estado Islâmico, dos curdos sírios, os mortos já são contados às dezenas e o número de refugiados chegou a 60 mil em apenas um dia.

Além de enfrentar os turcos, os curdos agora são atacados pelo Estado Islâmico, que ainda mostrar ter capacidade bélica. Para piorar a situação, a Turquia teria bombardeado uma prisão em que estão presos terroristas de mais de 60 países pertencentes ao EI, segundo o jornal italiano La Repubblica. A intenção seria facilitar a fuga dos terroristas.

O líder turco Recep Erdogan anunciou que quer mandar 2 milhões dos 3,6 milhões de sírios refugiados na Turquia de volta ao país vizinho, mas ameaçou a Europa de abrir os portões para que esses refugiados façam o caminho inverso e adentrem o continente, no caso de os europeus resolverem interferir no que considera o seu quintal.

Erdogan barbariza na Síria e o mundo assiste impotente.