Emirados Árabes anunciam US$ 5 milhões em ajuda para UNRWA
Cerca de 16 países suspenderam financiamento à agência da ONU após a descoberta de que funcionários participaram do atentado de 7 de outubro
Os Emirados Árabes Unidos doaram 5 milhões de dólares para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), acusada de ter em seu quadro de funcionários terroristas envolvidos no ataque do Hamas de 7 de outubro.
Nos últimos dias, cerca de 16 países suspenderam a ajuda financeira à agência depois da descoberta de que ao menos doze de seus funcionários participaram do atentado terrorista.
De acordo com as acusações, um dos funcionários era um professor da UNRWA acusado de estar armado com um míssil antitanque, enquanto outro professor foi acusado de gravar um refém sendo feito prisioneiro em 7 de outubro.
Outro membro da equipe, também professor do ensino fundamental, teria atuado como comandante do Hamas e participado do massacre no Kibutz Be’eri, enquanto um homem empregado pela UNRWA como assistente social estaria envolvido no sequestro do corpo de um soldado das Forças de Defesa de Israel naquele dia.
Dos 12 funcionários da agência da ONU acusados de participar diretamente do massacre de 7 de outubro, sete eram professores, dois eram consultores educacionais e os outros eram gestores de armazéns de ajuda humanitária.
Países cortam o financiamento da UNRWA
A suspensão do financiamento à Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) por diversos países doadores é um marco na história da organização.
Os cortes foram influenciados pelo depoimento de Hillel Neuer, diretor da UN Watch, ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA em 30 de janeiro de 2024. Neuer forneceu provas de que cerca de 10% dos funcionários da UNRWA estavam ligados a grupos terroristas, como Hamas e Jihad Islâmica, com pelo menos 12 desses funcionários envolvidos diretamente em um ataque em 7 de outubro.
As revelações provocaram a suspensão do financiamento por cerca de 16 países e da União Europeia, questionando a condição da UNRWA de cumprir sua alegada missão humanitária. A UN Watch, sob a liderança de Neuer, tem sido vigilante nas atividades da ONU, especialmente em relação ao tratamento do conflito Israel-Palestina.
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