Enfermeira pró-Palestina do Royal Manchester Children’s Hospital, um hospital infantil em Oxford Road, Manchester, Inglaterra, foi acusada de tratar mal uma criança judia de nove anos, que tem uma doença sanguínea rara. A criança foi obrigada a se deitar no chão no Hospital Infantil de Manchester, segundo o seu tio.

O tio do paciente de 9 anos levantou preocupações sobre seu tratamento no Royal Manchester Children’s Hospital em uma postagem no site de relacionamento empresarial LinkedIn.

Ele afirmou que o seu sobrinho foi obrigado a deitar-se no chão quando usava o seu quipá, mas recebeu “atendimento rápido” noutra ocasião, quando não era “visivelmente judeu”.

“A última vez que ele entrou, meu sobrinho de 9 anos, visivelmente judeu, com uma doença sanguínea autoimune, foi expulso de sua cama por uma das enfermeiras que estava coberta de bottons e adesivos pró-Palestina e, por causa disso, teve que deitar no chão com uma cânula inserida”, afirmou o tio.

“O estrago está feito”

“Agora o estrago está feito e meu orgulhoso sobrinho judeu (e seus pais) está com medo de não receber tratamento se usar sua kipá e tsitsit. Coincidentemente, hoje, quando não era visivelmente judeu, ele recebeu atendimento rápido. Também vale a pena notar que antes do conflito ele recebeu excelentes cuidados.”

“É este o mundo em que viveremos? É 1940 de novo?”, acrescentou.

A ouvidoria do hospital recebeu uma carta do Conselho Representativo Judaico pedindo-lhe que investigasse o assunto e pediu-lhe que clarificasse a sua posição sobre o uso de “declarações políticas” em uniformes.

Em comunicado, o Manchester University Hospital Foundation Trust disse: “Estamos cientes das imagens e reivindicações muito sérias que circulam nas redes sociais. Estamos investigando rapidamente para estabelecer a situação e discutindo-os com a família envolvida. O Royal Manchester Children’s Hospital está empenhado em fornecer cuidados de alta qualidade a todos os nossos pacientes.”