A ditadura cubana prendeu o jornalista José Luis Tan Estrada (foto) por acusações não especificadas, segundo organizações e ativistas de direitos humanos.

O jornalista independente, colaborador de portais como CubaNet, foi detido na sexta-feira, 26, e está no Quartel-General da Segurança do Estado, em Havana.

Estrada foi convocado várias vezes nas últimas semanas pelas autoridades do país. Há poucos dias ele informou ter sido multado em 3.000 pesos cubanos, cerca de US$ 125, por violar um decreto usado pelo regime para silenciar ativistas, jornalistas e cidadãos em geral.

A PEN Internacional condenou a prisão do jornalista e exigiu sua libertação imediata. Em publicação no X, a entidade instou as autoridades cubanas “a cessarem o assédio contra vozes críticas no país”.

A Anistia Internacional também se manifestou:

 “As autoridades cubanas temem tanto a liberdade de imprensa que detêm injustamente jornalistas. Sem liberdade de imprensa, a supervisão e o escrutínio daqueles que detêm o poder são reduzidos. Por isso, a estratégia dos Estados que violam os direitos humanos é silenciar o mensageiro”, afirmou Astrid Valencia, diretora-adjunta de Pesquisa para as Américas da Anistia Internacional.