Deputadas de extrema-esquerda votam contra banir membros do Hamas dos EUA
As ativistas fazem parte do grupo radical de deputadas conhecido como "Squad", ou "Esquadrão" em inglês
As deputadas americanas Cori Bush, do Missouri, e Rashida Tlaib, de Michigan, integrantes do grupo radical “Squad” (“Esquadrão”, em inglês) do Partido Democrata, votaram contra a proposta legislativa HR 6679, denominada “Ato de Não Concessão de Benefícios Imigratórios para Terroristas do Hamas”.
Esta medida busca estender a proibição já aplicada aos oficiais da Organização para a Libertação da Palestina para incluir todos os membros do Hamas, além de indivíduos envolvidos no Massacre de 7 de outubro contra Israel.
Proposta pelo republicano Tom McClintock, da Pensilvânia, a lei teve uma aprovação quase unânime, com 422 votos a favor, com apenas Bush e Tlaib votando contra e a abstenção de Delia Ramirez, de Illinois.
Tlaib atacou a proposta, argumentando que haveria uma redundância em relação à legislação federal existente e acusando a nova proposta de ser uma ferramenta para incitar ódio contra árabes, palestinos e muçulmanos. Ramirez expressou sua decisão de se abster como um protesto contra o que considera manobras políticas desnecessárias, criticando a medida como uma perda de tempo e recursos.
O que é o “Esquadrão”
O “Squad”, ou “Esquadrão”, é o apelido do grupo de deputadas democratas de extrema-esquerda eleitas para a Câmara dos Estados Unidos nas eleições de 2018. Originalmente era composto por Alexandria Ocasio-Cortez de Nova York, Ilhan Omar de Minnesota, Ayanna Pressley de Massachusetts e Rashida Tlaib de Michigan.
Desde sua formação, o “Esquadrão” ganhou notoriedade nacional e internacional, não apenas pelas políticas radicais que defendem, mas também pela sua abordagem direta e, por vezes, confrontadora e “lacradora”. Suas integrantes usam as redes sociais para lançar seus ataquem, alcançar um público majoritariamente jovem e, por vezes, desafiar a liderança de seu próprio partido, o Democrata.
A importância do “Esquadrão” reside na sua capacidade de influenciar o debate público e político nos Estados Unidos. Representando uma nova geração de políticos extremistas, alinhadas com pautas da Geração Z (nascidos entre 1990 e 2010), que não conviveram com a Guerra Fria e os horrores do bloco soviético.
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