Crusoé: Presidentes americanos foram os primeiros a gravar reuniões
A gravação da reunião ministerial de Jair Bolsonaro, liberada nesta sexta-feira,9, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), é a prova mais contundente que ele de fato planejava um golpe de Estado, com o auxílio da cúpula militar no seu partido. As gravações, um tanto raras no Brasil, são mais comuns nos EUA, onde a prática já...
A gravação da reunião ministerial de Jair Bolsonaro, liberada nesta sexta-feira,9, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), é a prova mais contundente que ele de fato planejava um golpe de Estado, com o auxílio da cúpula militar no seu partido. As gravações, um tanto raras no Brasil, são mais comuns nos EUA, onde a prática já foi adotada por diversos presidentes
O primeiro presidente a gravar suas próprias rotinas dentro da casa Branca foi Franklin Delano Roosevelt, que gravou 11 semanas de entrevistas e coletivas de imprensa no ano de 1940. O mais longevo presidente americano usou de um gravador RCA embaixo do salão oval para gerar conteúdos — mas a máquina, funcionando ininterruptamente, gravou também conversas privadas de FDR. As conversas — para a sua sorte ou não — só foram descobertas em 1978.
Presidentes diferentes gravavam suas falas, reuniões e pensamentos dentro da Casa Branca por razões diferentes. John Kennedy, que comandou o país de 1961 até sua morte em 1963, queria guardar suas memórias para o futuro — talvez para escrever sua biografia, ou simplesmente porque sabia que era importante. Seu vice, Lyndon Johnson, gravou até a sua posse no avião, no dia da morte de Kennedy— assim como conversas com Martin Luther King e mesmo um pedido de compras para calças novas.
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