Crusoé: o que se sabe sobre a nova arma nuclear dos russos
Apesar de não ter a capacidade de matar humanos, o uso dessas armas poderia comprometer a vida como conhecemos na Terra
A descoberta da nova arma russa anti-satélite provocou um frisson na inteligência dos Estados Unidos. O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, comentou o assunto na quinta-feira, um dia depois de um parlamentar ter feito alertas sobre uma suposta “séria ameaça à segurança nacional”.
Segundo o governo dos EUA, a arma ficaria baseada no espaço e estaria equipada com uma arma nuclear para atingir satélites.
Nesse caso, as ogivas seriam utilizadas não contra cidades ou populações em solo, mas sim contra satélites na chamada órbita baixa.
Apesar de não ter a capacidade de matar humanos, o uso destas armas poderia comprometer a vida como conhecemos na Terra: se uma explosão destrói apenas um dos mais de 30 satélites que integram o sistema GPS, diversos serviços como radar, telefonia e localização de quase todos os celulares no mundo ficam inoperantes.
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