Crusoé: “O dia em que Salman Rushdie desafiou os aiatolás com um hino gay”
Em artigo na Crusoé, Jerônimo Teixeira escreve sobre Salman Rushdie, vítima de atentado a faca cometido por um fanático a mando dos aiatolás. “Salman Rushdie, coerente, defendeu a liberdade anárquica representada pelo...
Em artigo na Crusoé, Jerônimo Teixeira escreve sobre Salman Rushdie, vítima de atentado a faca cometido por um fanático a mando dos aiatolás.
“Salman Rushdie, coerente, defendeu a liberdade anárquica representada pelo Charlie Hebdo em 2015. E agora o Charlie Hebdo divulgou uma carta de apoio a Rushdie em sua longa caminhada para a recuperação (…).
Causa pasmo que tantos de escritores e intelectuais não o acompanhem na defesa de causas tão básicas. Tem sido assim desde os primeiros dias da fatwa, quando John Le Carré apressou-se a dizer que as grandes religiões não devem ser insultadas. Em outro belo texto na New Yorker, Adam Gopnik critica o pressuposto em que se amparam todos os que justificam a violência contra escritores que ‘ofendem’ a religião: a ideia supersticiosa de que palavra e ação são equivalentes – ou, traduzindo em termos concretos e brutos, a ideia que uma obra de ficção ou um cartum podem ser agressões comparáveis a um tiro ou a uma facada (…).
Eu diria, aliás, que a mesma ideia é responsável pelo ‘cancelamento’ de um artista que por pouco não foi esfaqueado no palco como Rushdie.”
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