Crusoé: Novo governo de direita em Portugal pode ter vida breve
Luís Montenegro, líder do PSD, se recusa a formar uma coalizão com o Chega!, o que deve levar a um governo minoritário e frágil
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, começou nesta terça, 12, a conversar com os líderes dos partidos após a eleição realizada no domingo. Sousa precisa passar para um deles a reponsabilidade de formar um novo governo. O mais provável é que essa missão seja confiada a Luís Montenegro (foto), que comanda o Partido Social Democrata, PSD, de direita, que foi o mais votado. Como parte da coalizão Aliança Democrática, o grupo conseguiu 79 das 230 cadeiras.
Mas as 79 cadeiras da AD ainda não formam a maioria do Parlamento. Para tanto, seria preciso se unir com o Chega!, de André Ventura, da direita populista. Apesar de Ventura deixar claro que gostaria de integrar o governo, Montenegro afirmou antes e depois da campanha que não fará uma parceria com o Chega!.
“Uma coalizão entre o PSD e o Chega! é algo impossível, dadas as declarações de Montenegro antes e depois das eleições“, diz o cientista político português José Adelino Maltez. “Essa posição de Montenegro não é apenas portuguesa, mas dos partidos que integram o grupo PPE no Parlamento Europeu.”
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