O presidente da Argentina, Javier Milei, conquistou uma vitória significativa nas eleições legislativas na capital Buenos Aires no domingo, 18.

Sob a candidatura de seu porta-voz, Manuel Adorni, o partido La Libertad Avanza obteve 30,13% dos votos.

Em segundo lugar, ficou o peronista Leandro Santoro, com 27,35%.

Já a candidata Silva Lospennato, do Pro (Proposta Republicana), ficou com apenas 15,92% dos eleitores.

Desde 2005, a capital era governada pelo Pro, a sigla do ex-presidente Mauricio Macri.

“O grande problema do PRO é quando um partido surge com ideias muito fortes, categóricas e bem definidas, empurrando o PRO para o centro extremo. Portanto, o grande problema ideológico do PRO é não ter uma ideologia“, afirmou Agustin Lage, CEO da Fundación Faro Argentina.

Apesar da vitória do partido de Milei, o pleito contou com baixa participação dos eleitores.

Somente 53,3% dos cadastrados foram às urnas.

Dólar e peso argentino

A vitória do partido de Milei,  reduto até então administrado pelo partido de Macri, representa um sinal de apoio popular às políticas econômicas implementadas em âmbito nacional.

Desde que venceu as eleições para a Casa Rosada, o presidente eliminou o controle do cambial – conhecido como cepo – que limitava a compra de dólares.

Esta medida havia sido adotada pelos governos peronistas de Cristina Kirchner e Alberto Fernández.

Além disso, a moeda argentina valorizou-se frente ao dólar.

O candidato de Milei venceu nos bairros cujos moradores têm maior poder aquisitivo, entre eles Recoleta, Palermo e Belgrano.

O resultado indicou forte adesão das classes médias e altas ao projeto liberal do governo argentino.

Além disso, o partido…

Siga a leitura em Crusoé. Assine e apoie o jornalismo independente.