Crusoé: Mais da metade de Cuba ficará sem energia elétrica
Povo cubano sofrerá apagões simultâneos em até 57% do país nesta quarta, 12.
A ilha de Cuba sofrerá apagões simultâneos em até 57% do país nesta quarta, 12.
Este será o maior nível de impacto em dois anos.
Os dados foram divulgados pela empresa estatal Unión Eléctrica (UNE).
Nos últimos meses, a ditadura de Miguel Díaz-Canel não conseguiu contornar a crise energética que chegou a deixar 53% de Cuba sem energia.
As grandes regiões do país, entre as quais a capital Havana, só têm eletricidade por pouco mais de quatro horas por dia.
Cidades como Santiago de Cuba chegam a ficar cinco horas sem energia elétrica.
As quedas frequentes de energia prejudicam a economia cubana, que já é combalida por razão do regime.
O turismo, historicamente uma das principais fontes de arrecadação do regime, recebeu apenas 1,7 milhão de viajantes no meses entre janeiro a outubro de 2024, o que representa uma queda de 48,23% em comparação ao período anterior à pandemia de Covid-19.
Um relatório do “Cuba Siglo 21” apontou que a falta de investimentos da GAESA (Grupo de Administração de Empresas S.A), negligenciando os setores básicos, entre os quais a energia elétrica, motiva a desistência de turistas de viajarem ao país.
Em 2023, o país contraiu 1,9% e não cresceu no ano passado.
O PIB (Produto Interno Bruto) ficou abaixo dos níveis de 2019.
Sucateamento
De acordo com a UNE, há dois motivos para a crise energética em Cuba: a escassez de combustível importado e a obsolescência das usinas termelétricas.
A ilha consome 8 milhões de toneladas de combustível por ano, porém, produz apenas três milhões.
O México e os aliados de Cuba, as ditaduras da Rússia e Venezuela, fornecem a maior parte da energia necessária.
Com ajuda soviética, os cubanos construíram sete usinas termelétricas, porém, ficaram sucateadas sem investimentos recorrentes.
Do total de 20 unidades geradoras de energia, sete pararam de funcionar.
Analistas independentes entendem…
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