Crusoé: Hillel Neuer rebate deputada democrata que tentou naturalizar crimes do Hamas
Alexandria Ocasio-Cortez criticou o cancelamento temporário da ajuda financeira americana para a UNRWA
O diretor-executivo da ONG UN Watch, Hillel Neuer, rebateu nesta segunda, 29, uma publicação da deputada democrata americana Alexandria Ocasio-Cortez, no X, antigo Twitter.
Neuer questionou a tentativa de Alexandria de naturalizar os crimes cometidos pelos terroristas do Hamas no dia 7 de outubro, em Israel, quando morreram 1.200 pessoas e 239 foram levadas como reféns para a Faixa de Gaza (foto).
Mais cedo, nesta segunda, Alexandria criticou o cancelamento temporário da ajuda financeira americana para a UNRWA, depois que foi noticiada a participação de doze funcionários da agência nos atentados do Hamas.
“Cortar o apoio à UNRWA – a principal fonte de ajuda humanitária a mais de 2 milhões de habitantes de Gaza – é inaceitável. Numa organização de 13 mil trabalhadores humanitários da ONU, arriscar que milhões de pessoas morram de fome por causa de graves alegações contra doze pessoas é indefensável. Os EUA deveriam restaurar a ajuda imediatamente“, escreveu Alexandria.
Pelo raciocínio da deputada, “só porque doze pessoas participaram dos atentados“, não faria sentido cortar o financiamento americano à UNRWA.
Neuer rebateu o argumento de Alexandria minutos depois, na mesma plataforma digital. “Foram apenas doze ‘trabalhadores humanitários’ da UNRWA que assassinaram e raptaram israelitas. Não temos todos doze colegas que assassinam e sequestram?“, ironizou Neuer.
Não há, pois, como minimizar os crimes cometidos pelos terroristas.
Na mesma mensagem, Neuer trouxe informações de uma reportagem publicada pelo jornal americano Wall Street Journal, baseada em um documento de inteligência israelense.
O jornal afirma que 23% dos funcionários homens da UNRWA têm uma participação ativa na ala militar ou na ala política do Hamas, ou na Jihad Islâmica.
“São apenas 1.200 funcionários da UNRWA que também são agentes do Hamas e da Jihad Islâmica. São apenas 3 mil professores da UNRWA cujo grupo de chat celebrou o massacre de 7 de outubro“, escreveu Neuer no X.
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