Depois de ter ordenado a dissolução da Cruz Vermelha na Nicarágua e o confisco de todos os seus bens, o ditador Daniel Ortega (foto) decidiu criar a sua própria versão da organização humanitária: a Cruz Branca, informa Crusoé.

“Ela ficará sob o guarda-chuva do Ministério da Saúde. A decisão foi confirmada pela Assembleia Nacional, aparelhada por Ortega, na última sexta-feira (2). Na véspera, parlamentares aprovaram a criação da Cruz Vermelha, com objetivo de dar à Nicarágua a propriedade do símbolo e do patrimônio da organização internacional.”

“No dia seguinte, numa jogada ensaiada, o Congresso revogou a lei e, em caráter de urgência, batizou a entidade com outro nome. Mundialmente respeitada, a Cruz Vermelha atuava em território nicaraguense desde 1931, quando a capital, Manágua, foi atingida por um terremoto de grandes proporções, seguido por um incêndio.”

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