Crusoé: Como Israel pode atacar o Irã (e por que ainda não fez isso)
Distância entre os dois países e instalações subterrâneas dificultam uma ação militar. Com apoio americano, a história muda completamente
Após o ataque iraniano com 170 drones, 120 mísseis balísticos e 30 mísseis de cruzeiro, no sábado, 13, Israel ainda iniciou uma ação militar para revidar a ofensiva direta.
Por mais de vinte anos, Israel tem se preparado para uma ação militar contra as instalações nucleares do Irã. Os israelenses sabem muito bem que serão o primeiro alvo da bomba atômica iraniana, quando ela estiver concluída. Em 2005, o então presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad afirmou que Israel deveria ser riscado do mapa. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já falou diversas vezes na ONU sobre o perigo da bomba nuclear iraniana (foto).
A demora de Israel em deflagrar um ataque tem suas explicações.
Um ataque contra o Irã tem várias limitações. Caso Israel realize uma ação sozinho, o efeito não será muito grande. O programa nuclear iraniano poderá seguir adiante, mesmo com alguns contratempos. Contudo, se Israel tiver o apoio dos americanos, o impacto poderá ser muito maior, podendo gerar até mesmo uma mudança de regime.
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