Coreia do Norte avança na produção de mísseis balísticos intercontinentais, diz EUA
Chefe do Comando Norte dos EUA afirmou que os mísseis podem atingir todo o continente da América do Norte

O chefe do Comando Norte dos Estados Unidos, general Gregory Guillot, afirmou que a Coreia do Norte está avançando na produção de mísseis balísticos intercontinentais capazes de atingir toda a América do Norte.
“Provavelmente pode entregar uma carga nuclear a alvos em toda a América do Norte , ao mesmo tempo em que reduz nossa capacidade de alerta pré-lançamento devido aos tempos de preparação reduzidos permitidos por seu design de combustível sólido“, escreveu Guillot ao Comitê de Serviços Armados do Senado.
Segundo o general, o regime de Kim Jong-un está tentando passar da fase de pesquisa para a implementação das armas Hwasong-19, de um combustível sólido que pode ser lançado mais rapidamente do que mísseis de combustíveis líquidos. Para ele, isso representaria o aumento rápido do arsenal do país e reduziria a capacidade dos EUA de se defenderem contra os mísseis.
As afirmações de Guillot reforçam os argumentos daqueles que defendem um maior orçamento para defesas antimísseis nos EUA.
No momento, os americanos contam com 40 interceptadores terrestres posicionados em Fort Greeley, no Alasca, e na Base Espacial de Vandenberg, na Califórnia, para proteger o país de eventual ataque do regime norte-coreano.
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Desnuclearização
Nesta semana, Trump afirmou a intenção retomar as negociações com a Rússia e a China para a redução do orçamento dos países sobre a produção de armas nucleares.
“Não há razão para construirmos novas armas nucleares, já temos muitas. Você poderia destruir o mundo 50 vezes, 100 vezes. E aqui estamos nós construindo novas armas nucleares, e eles estão construindo armas nucleares“, disse o republicano no Salão Oval.
Segundo Trump, os EUA já gastaram desnecessariamente centenas de bilhões de dólares na reconstrução do sistema de dissuasão nuclear e afirmou que pretende convencer a Rússia e China a cortarem os próprios gastos.
O republicano afirmou que vai procurar o ditador russo, Vladmir Putin, e o ditador chinês, Xi Jinping, para tratar sobre o tema.
“Uma das primeiras reuniões que quero ter é com o presidente Xi da China e o presidente Putin da Rússia. E eu quero dizer a eles: ‘Vamos cortar nosso orçamento militar pela metade.’ E nós podemos fazer isso. E acho que seremos capazes de fazê-lo.”
Em seu primeiro mandato, o presidente americano não conseguiu convencer a China a reduzir a produção de armas nucleares.
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