Conselho de Segurança da ONU aprova resolução desidratada de ajuda a Gaza
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta sexta-feira, 22, uma resolução para aumentar o envio de ajuda humanitária a Gaza. Elaborada pelos Emirados Árabes Unidos, a proposta, no entanto, não pede o fim imediato dos combates entre Israel e o Hamas...
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta sexta-feira, 22, uma resolução para aumentar o envio de ajuda humanitária a Gaza. Elaborada pelos Emirados Árabes Unidos, a proposta, no entanto, não pede o fim imediato dos combates entre Israel e o Hamas.
Dos 15 membros do conselho, 13 votaram a favor e nenhum contra. Apenas Estados Unidos e Rússia se abstiveram.
A resolução pede que sejam tomadas “medidas urgentes para permitir imediatamente o acesso seguro e sem obstáculos à ajuda humanitária, e também para criar as condições para um cessar-fogo sustentável”.
O texto também faz um apelo a Israel e Hamas para permitirem a utilização de “todas as rotas disponíveis” para entregas de ajuda a Gaza.
Após a votação, Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU, disse que Washington continuará trabalhando com as Nações Unidas para “garantir a libertação de reféns e trabalhar para uma paz duradoura”.
“Hoje este conselho se pronunciou. Mas sabemos que só o progresso no terreno pode transformar estas palavras em ação, por isso os Estados Unidos continuarão trabalhando com a ONU, com grupos humanitários e países da região para levar mais ajuda humanitária a Gaza para garantir a libertação de reféns e trabalhar para uma paz duradoura”, afirmou.
“Não há tempo a perder. Devemos encontrar um caminho para a miséria que estamos vendo”, continuou. “Devemos trabalhar juntos para aliviar este tremendo sofrimento de uma vez por todas.”
Linda Thomas-Greenfield também disse que os EUA estavam “profundamente desapontados por o conselho não ter sido capaz de condenar o horrível ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro”.
“Não consigo compreender por que alguns membros do conselho recusam a condenar estes males de forma inequívoca. Nunca compreenderei por que é que alguns membros do conselho permaneceram em silêncio face a tal mal”, acrescentou.
Adiamentos
A resolução foi aprovada após os diplomatas da ONU adiarem a votação durante a semana e reformularem a medida em intensas negociações para obter o apoio americano.
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