Nos últimos meses, uma onda de desinformação e teorias da conspiração tem circulado nas redes sociais sobre Kate Middleton, a Princesa de Gales.

Estas alegações mentirosas e sensacionalistas, que variam desde especulações infundadas sobre sua saúde até de que ela teria sido substituída por uma sósia, ganharam notoriedade e preocupação em níveis globais. Importantes figuras do governo britânico e analistas de segurança destacaram o envolvimento de nações estrangeiras – especificamente China, Rússia e Irã – como ativos na propagação dessas teorias com o intuito de desestabilizar o Reino Unido.

Fontes do governo britânico descrevem a ação desses países como “hostil”, focada em minar a legitimidade de instituições do Reino Unido e desestabilizar o país por meio da difusão de teorias delirantes e difamatórias que se tornaram virais nas redes sociais.

Trolls

O primeiro-ministro Rishi Sunak e o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, foram alguns dos que criticaram publicamente os trolls online que atacaram Kate nas últimas semanas. O vice-primeiro ministro Oliver Dowden acusou também o envolvimento de Pequim em um hackeamento da Comissão Eleitoral no ano passado, acessando informações pessoais de cerca de 40 milhões de eleitores.

Um aspecto alarmante dessa campanha de desinformação é a sofisticação e a ampla disseminação, aparentemente coordenada, dessas teorias através de plataformas de mídia social, chegando a milhões de visualizações em questão de horas. Analistas apontam que algoritmos de redes sociais como TikTok e X têm contribuído para a promoção dessas narrativas.

Em resposta, o governo do Reino Unido, em conjunto com os governos dos EUA e do Canadá, reforçou os esforços para contrariar a manipulação de informações por estados estrangeiros, considerada uma ameaça significativa à segurança nacional que mina valores democráticos, processos governamentais e estabilidade política.

“Manipulação de informações“

“A manipulação de informações estrangeiras é uma ameaça à segurança nacional que compromete valores democráticos, direitos humanos, processos governamentais e estabilidade política”, afirmaram em uma declaração conjunta.

O Palácio de Kensington enfatizou a necessidade de privacidade para que a princesa possa concluir seu tratamento e se recuperar plenamente, um pedido que lembra o apelo anterior de sua ex-sogra, a princesa Diana, por compreensão e respeito à privacidade.

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