Chile se junta ao restante do continente em condenar Venezuela Chile se junta ao restante do continente em condenar Venezuela
O Antagonista

Chile se junta ao restante do continente em condenar Venezuela

avatar
Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 21.03.2024 19:04 comentários
Mundo

Chile se junta ao restante do continente em condenar Venezuela

Regime chavista prendeu dois dos chefes de campanha da líder oposicionista da Venezuela, María Corina Machado, na quarta, 20

avatar
Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 21.03.2024 19:04 comentários 0
Chile se junta ao restante do continente em condenar Venezuela
Reprodução

O governo de Gabriel Boric (foto), no Chile, se juntou ao restante das democracias do continente e emitiu um comunicado condenando a perseguição da ditadura de Nicolás Maduro à oposição na Venezuela.

O regime chavista prendeu dois dos chefes de campanha da líder oposicionista María Corina Machado na quarta, 20 de março.

“O Governo do Chile expressa a sua firme condenação à detenção arbitrária de representantes de partidos políticos da oposição venezuelana, o que constitui uma ação contrária ao espírito democrático que deve prevalecer em qualquer processo eleitoral”, afirma nota divulgada nesta quinta, 21.

“A referida medida afeta gravemente a realização de eleições presidenciais democráticas, transparentes e livres, com plena participação de todos os candidatos, contrariando os Acordos de Barbados validados pela comunidade internacional”, acrescentou.

A nota encerra afirmando: “Finalmente, o Governo do Chile junta-se aos apelos feitos pelos organismos multilaterais de direitos humanos para que a Venezuela ponha fim ao assédio contra os opositores políticos”.

Democracias condenam Venezuela; Brasil se cala

Argentina, Uruguai e Paraguai condenaram as prisões de dois assessores de campanha da opositora María Corina Machado na Venezuela nesta quarta, 20. O Brasil, mais uma vez, preferiu a omissão.

Na noite desta quarta, María Corina denunciou a prisão de Henry Alviárez e Dignora Hernández (na foto, à direita, ao lado de María Corina), dois de seus colaboradores mais próximos. No total, sete assessores da opositora foram detidos nos últimos três meses.

O Ministério de Relações Exteriores do Uruguai publicou um comunicado às 21 horas de quarta: “Os acontecimentos das últimas horas confirmam a deterioração progressiva da situação política na Venezuela, uma escalada que corrobora o afastamento definitivo dos Acordos de Barbados por parte do governo venezuelano. O Uruguai condena essas ações arbitrárias e acompanha com preocupação e solidariedade esses acontecimentos em que, desde as estruturas do Estado, os direitos humanos dos opositores do regime são atropelados. O nosso país junta-se ao apelo da comunidade democrática internacional para a libertação imediata de todos os detidos por razões políticas“.

O Ministério de Relações Exteriores da Argentina, governada por Javier Milei, publicou a sua nota, citando nominalmente os detidos e exigindo a libertação deles: “O governo da República Argentina condena firmemente e expressa o seu absoluto repúdio à detenção arbitrária pelas autoridades venezuelanas de Henry Alviarez e Dignora Hernández, líderes do Vente Venezuela e à emissão de mandados de prisão contra outros líderes desse grupo político. A República Argentina exige do governo da Venezuela a rápida libertação dos líderes detidos, a cessação das prisões arbitrárias de representantes da oposição, que constituem ações contrárias ao espírito democrático e ameaçam o surgimento de novos líderes políticos e a sua legitimação cidadã”.

A nota dos argentinos finaliza com uma firme declaração de princípios: “A Argentina se junta ao apelo do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da Venezuela para acabar com o assédio contra os opositores políticos, ao mesmo tempo que reafirma o seu compromisso com a defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos e defende a realização de eleições democráticas, transparentes, eleições presidenciais competitivas, com plena participação de todos os candidatos políticos e com a presença de observação eleitoral externa.

Leia mais aqui; assine Crusoé e apoie o jornalismo independente.

Esportes

Conheça Pedro Lourenço, empresário que vai comprar a SAF do Cruzeiro

27.04.2024 22:00 3 minutos de leitura
Visualizar

Rússia coloca jornalista da Forbes em prisão domiciliar

Visualizar

Tornado devasta cidade da China e deixa mortos e feridos

Visualizar

Atlético-MG vence o Cuiabá e assume a liderança do Brasileirão

Visualizar

Iraque criminaliza relações homossexuais

Visualizar

Padre desafia o governo: "É impossível ser sacerdote em Cuba"

Visualizar

Tags relacionadas

Chile Venezuela
< Notícia Anterior

STJD suspende punição e Sport volta a jogar com presença da torcida

21.03.2024 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Rainha Camilla diz que Rei Charles está "muito bem"

21.03.2024 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Redação O Antagonista

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

Rússia coloca jornalista da Forbes em prisão domiciliar

Rússia coloca jornalista da Forbes em prisão domiciliar

27.04.2024 21:33 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
Tornado devasta cidade da China e deixa mortos e feridos

Tornado devasta cidade da China e deixa mortos e feridos

27.04.2024 21:22 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
Iraque criminaliza relações homossexuais

Iraque criminaliza relações homossexuais

27.04.2024 20:47 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
Padre desafia o governo: "É impossível ser sacerdote em Cuba"

Padre desafia o governo: "É impossível ser sacerdote em Cuba"

27.04.2024 20:46 2 minutos de leitura
Visualizar notícia

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.