CEO da Boeing admite erro e promete segura total pós Alaska Airlines CEO da Boeing admite erro e promete segura total pós Alaska Airlines
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CEO da Boeing admite erro e promete segura total pós Alaska Airlines

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CEO da Boeing admite erro e promete segura total pós Alaska Airlines

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CEO da Boeing admite erro e promete segura total pós Alaska Airlines
Legenda: Reprodução

O CEO da Boeing, Dave Calhoun, reconheceu publicamente que a empresa cometeu erros após o incidente em pleno voo da última semana quando um painel se soltou de um voo completo da Alaska Airlines. Ele afirmou nesta terça-feira, 9, que a companhia trabalhará com reguladores para garantir que “isso nunca possa acontecer novamente”. As afirmações são o primeiro reconhecimento público de erros pela fabricante de aviões, dias após o incidente.

“Vamos abordar isso em primeiro lugar, reconhecendo nosso erro”, disse Calhoun aos funcionários, segundo um trecho divulgado pela Boeing. “Vamos abordar isso com 100% e total transparência em cada etapa do caminho.” Ele também assegurou aos funcionários que a empresa se certificará de “garantir que cada próximo avião que decolar seja de fato seguro.”

O incidente e a resposta da empresa

Calhoun elogiou a tripulação da Alaska Airlines que agiu rapidamente para pousar o avião 737 MAX 9 na sexta-feira passada, depois que um painel se soltou quando a aeronave decolava de Portland, Oregon, com todos os assentos ocupados. O incidente redirecionou a atenção de investidores e reguladores para os últimos anos difíceis da Boeing após duas tragédias aéreas em 2018 e 2019 que mataram quase 350 pessoas. A companhia enfrenta problemas de produção desde o maior grounding do 737 MAX em março de 2019, que durou 20 meses.

A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) impediu o voo de um total de 171 aviões no sábado após o incidente, causando inúmeros cancelamentos de voos. O painel que se soltou substitui uma porta de saída opcional usada por companhias aéreas com configurações de assentos mais densas.

As implicações do incidente

A Alaska Airlines e a outra operadora americana do 737 MAX 9, a United Airlines, ambas disseram na segunda-feira que encontraram partes soltas em vários aviões parados durante verificações preliminares, aumentando novas preocupações entre especialistas do setor sobre como a família de jatos mais vendida da Boeing é fabricada e aprovada. No momento, os aviões ainda não iniciaram as inspeções oficiais de suas aeronaves paradas. O painel que foi solto substitui uma porta de saída opcional usada por companhias aéreas com configurações de assentos mais densas.

Boeing ainda estava resolvendo as diretrizes de inspeção para garantir que as falhas de segurança fossem corrigidas após as companhias aéreas encontrarem várias aeronaves com peças soltas. A FAA disse na terça-feira à tarde que a Boeing estava revisando suas instruções para inspeções e manutenção, que a FAA ainda deve aprovar antes que possam começar as verificações nos 171 aviões parados.

A retomada dos voos e os desafios futuros

Enquanto isso, a FAA disse que “realizará uma revisão completa” e a segurança do público “determinará o cronograma” para a retomada do serviço do MAX. Contudo, a Boeing ainda enfrenta um cronograma agressivo para produção. A companhia alimentava a expectativa de retomar as entregas à China, um mercado gigante que está fechado para a Boeing desde 2019. A FAA dos EUA também pode adotar uma linha mais dura na certificação de designs para outros modelos, incluindo as mudanças necessárias no MAX 7.

O CEO da Boeing reafirmou o compromisso da empresa com a segurança e reconheceu que o trabalho para recuperar a confiança pública será difícil e de longo prazo. Portanto, todos os olhos estarão voltados para a Boeing, enquanto ela tenta superar mais um obstáculo e reafirmar sua posição como líder na indústria aeroespacial.

 

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