Carney e líder da oposição contra Trump no Canadá
Primeiro ministro e 'Trump canadense' se juntam contra declarações do republicano sobre anexação do país aos EUA

O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, e o líder da oposição, Pierre Polievre, se juntaram nesta segunda-feira, 28, contra as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o Canadá se tornar o 51º estado americano.
Às vésperas da eleição no parlamento canadense, Carney afirmou que o país deve permanecer “unido e forte” em defesa da soberania nacional.
“Este é o Canadá, e nós decidimos o que acontece aqui”, disse.
Comparado a Trump na campanha, o candidato do Partido Conservador, de direita, Pierre Poilievre, publicou uma mensagem na rede X pedindo ao americano não se meter na votação.
“Presidente Trump, fique fora da nossa eleição. As únicas pessoas que decidirão o futuro do Canadá são os canadenses nas urnas. O Canadá sempre será orgulhoso, soberano e independente e NUNCA seremos o 51º estado [americano]. Hoje, os canadenses podem votar pela mudança para que possamos fortalecer nosso país, nos mantermos firmes e enfrentar a América com uma posição de força“, escreveu Poilievre.
Agora, Poilievre tenta se desvencilhar da denominação de ‘Trump canadense’.
“Sou um líder forte, sou um cara durão. Sou firme nas minhas convicções e sempre colocarei o Canadá em primeiro lugar“, disse.
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51º estado americano
Logo após tomar posse, Trump deu declarações insinuando que o Canadá poderia se tornar mais um estado americano, o 51º.
Além disso, o republicano classificou o ex-primeiro-ministro Justin Trudeau como “governador do Canadá” em diversas ocasiões.
“Ninguém pode responder por que subsidiamos o Canadá em mais de 100.000.000 dólares por ano? Não faz sentido! Muitos canadenses querem que o Canadá se torne o 51º estado. Eles economizariam muito em impostos e proteção militar. Acho que é uma ótima ideia. 51º estado!!!“, escreveu Trump.
Os comentários foram repetidos reiteradas vezes pelo presidente americano durante os quatro primeiros meses de seu segundo mandato.
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