Brasileira é encontrada após desaparecer no Vulcão Rinjani
Na noite de sexta-feira, uma brasileira chamada Juliana Marins sofreu um acidente enquanto realizava uma trilha no vulcão Rinjani

Na noite de sexta-feira (20), uma brasileira chamada Juliana Marins sofreu um acidente enquanto realizava uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na Indonésia. O episódio ocorreu em uma área de difícil acesso, marcada por neblina intensa e pedras escorregadias, o que complicou o trabalho das equipes de resgate. Desde então, Juliana aguarda auxílio, permanecendo no local por mais de 17 horas até o momento em que suprimentos conseguiram ser entregues.
Segundo informações da CNN, o resgate de Juliana mobilizou equipes especializadas, que enfrentaram condições adversas para chegar até a vítima. A jovem, que estava em viagem pela Ásia desde fevereiro, fazia parte de um grupo de turistas acompanhados por uma empresa de turismo. Após o acidente, a comunicação com familiares foi possível graças à intervenção de outros trilheiros que testemunharam a situação e buscaram contato pelas redes sociais.
Como ocorreu o acidente durante a trilha no vulcão Rinjani?
Juliana Marins estava em uma expedição no vulcão Rinjani, um dos destinos mais procurados por aventureiros na Indonésia. Durante o percurso, ela tropeçou e acabou escorregando, caindo por aproximadamente 300 metros em uma região íngreme. O local do acidente é conhecido pelo terreno irregular e pela presença constante de neblina, fatores que aumentam o risco de quedas e dificultam a movimentação dos socorristas.
Após o incidente, a brasileira permaneceu sozinha até ser localizada por outros turistas cerca de três horas depois. A notícia do acidente rapidamente chegou à família, que acompanhou o desenrolar da situação à distância, em contato com as autoridades locais e com a equipe de resgate.
Quais são os desafios enfrentados pelas equipes de resgate em áreas de difícil acesso?
O resgate em regiões montanhosas como o vulcão Rinjani envolve uma série de obstáculos. Entre os principais desafios estão:
- Terreno acidentado: O solo irregular e as pedras soltas aumentam o risco de novos acidentes tanto para a vítima quanto para os socorristas.
- Neblina e umidade: A visibilidade reduzida e o sereno tornam as pedras ainda mais escorregadias, exigindo cautela redobrada.
- Dificuldade de comunicação: Em áreas remotas, o sinal de telefone e internet pode ser inexistente, dificultando a coordenação do resgate.
- Tempo de resposta: O acesso ao local pode levar horas, prolongando o tempo de espera da vítima por socorro.
Apesar dessas adversidades, as equipes conseguiram entregar água e alimentos para Juliana, garantindo condições mínimas de sobrevivência enquanto o resgate total não é possível.
Penampakan pendaki Brazil Juliana Marins (26 thn) yg terjatuh ke jurang arah Danau Segara Anak saat mendaki menuju puncak Gunung Rinjani, Sabtu (21/6/2025) pagi.
— 𝒌𝒂𝒏𝒈 𝑯𝒆𝒓𝒊 (@HerinoorCh) June 21, 2025
Lokasi jatuhnya korban berada di titik Cemara Nunggal, dengan kemiringan curam dan kedalaman mencapai 150–200 meter. pic.twitter.com/UuJ0VkmbWE
Como funciona o processo de resgate em trilhas internacionais?
Em casos de acidentes durante trilhas em outros países, o procedimento de resgate geralmente segue etapas bem definidas. Inicialmente, a localização exata da vítima é identificada, muitas vezes com o auxílio de outros trilheiros ou guias locais. Em seguida, equipes de resgate são acionadas e preparam o deslocamento até o ponto do acidente, levando em consideração as condições climáticas e o terreno.
O que turistas devem considerar antes de trilhar em áreas de risco?
Antes de se aventurar em trilhas de alta complexidade, como as do vulcão Rinjani, é importante avaliar alguns pontos essenciais para a segurança:
- Verificar as condições climáticas e o nível de dificuldade do percurso.
- Utilizar equipamentos adequados, como calçados antiderrapantes e roupas apropriadas.
- Informar familiares e amigos sobre o roteiro e horários previstos.
- Preferir trilhas acompanhadas por guias experientes e empresas especializadas.
- Levar dispositivos de comunicação e kits de primeiros socorros.
O caso de Juliana Marins evidencia a importância de preparação e cautela em trilhas internacionais, além do papel crucial das equipes de resgate em situações de emergência. O acompanhamento próximo da família e a rápida mobilização dos socorristas foram determinantes para garantir o suporte necessário até a retirada da brasileira do local.
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