Ativista iraniana presa agradece pelo Nobel da Paz Ativista iraniana presa agradece pelo Nobel da Paz
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Ativista iraniana presa agradece pelo Nobel da Paz

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2 minutos de leitura 31.10.2023 19:35 comentários
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Ativista iraniana presa agradece pelo Nobel da Paz

Da prisão, a ativista iraniana de direitos das mulheres Narges Mohammadi (foto) contrabandeou uma carta de agradecimento pelo Prêmio Nobel da Paz que lhe foi concedido no início deste mês...

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Ativista iraniana presa agradece pelo Nobel da Paz
Foto: Voice of America/Wikimedia Commons

Da prisão, a ativista iraniana de direitos das mulheres Narges Mohammadi (foto) contrabandeou uma carta de agradecimento pelo Prêmio Nobel da Paz que lhe foi concedido no início deste mês, dizendo que ele marcou um ponto de virada no “empoderamento dos protestos e dos movimentos sociais em todo o mundo”, informa a agência Reuters.

A ativista de 51 anos ganhou o Nobel da Paz no dia 6 de outubro, “pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irã”, segundo o comitê noreuguês do prêmio. O anúncio atraiu a rápida condenação do regima dos aiatolás.

Atualmente, Mohammadi cumpre múltiplas penas na penitnciária de Evin, em Teerã, totalizando cerca de 12 anos de prisão. Ela já foi presa várias outras vezes, por acusações que incluem “difusão de propaganda contra o Estado”; com isso, não vê o marido há 15 anos e os filhos há sete.

Na carta contrabandeada para fora da prisão, lida pela sua filha Kiana num vídeo publicado no site do Nobel, Mohammadi disse que a notícia do prêmio foi recebida com gritos de “mulher, vida, liberdade” —o slogan do movimento do qual ela faz parte— das suas companheiras de cela.

“Estou grata a todos vocês e peço-lhes que apoiem o povo do Irã até à vitória final. A vitória não é fácil, mas é certa”, acrescentou a ativista, que disse ainda agradecer em nome de 46 mulheres mantidas como prisioneiras em Evin.

Teerã, que classifica os protestos no Irã como subversão liderada pelo Ocidente, acusou o comitê do Nobel de se intrometer em assuntos internos do país e politizar a questão dos direitos humanos.

LEIA AQUI o texto de Madeleine Lacsko sobre o Irã sendo escolhido pela ONU para presidir um fórum de direitos humanos.

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