Atentado a Trump: a desculpa esfarrapada da diretora do Serviço Secreto Atentado a Trump: a desculpa esfarrapada da diretora do Serviço Secreto
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Atentado a Trump: a desculpa esfarrapada da diretora do Serviço Secreto

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4 minutos de leitura 16.07.2024 17:05 comentários
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Atentado a Trump: a desculpa esfarrapada da diretora do Serviço Secreto

Desculpa para falha no atentado de Trump é "telhado inclinado", onde estava o atirador, a 150 metros do comício

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Atentado a Trump: a desculpa esfarrapada da diretora do Serviço Secreto
Foto: Reprodução/Fox News

A diretora do serviço secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, tentou explicar a falha no esquema de proteção de Donald Trump no comício eleitoral de sábado, 13 de julho, durante o qual o agora candidato presidencial republicano foi alvo de um atentado a tiros.

O serviço secreto é responsável pela segurança de todos os ex-presidentes e candidatos presidenciais também.

Segundo Cheatle, havia um fator de segurança que levou o serviço secreto a não deslocar um agente para o telhado inclinado, onde estava o atirador, Thomas Matthew Crooks, a 150 metros do comício.

“Esse edifício em particular tem um telhado inclinado em seu ponto mais alto. E então, você sabe, há um fator de segurança que seria considerado lá, que não gostaríamos de colocar alguém em um telhado inclinado, disse a diretora à ABC News em uma entrevista nesta terça-feira, 16.

“E então, você sabe, a decisão foi tomada para proteger o prédio, por dentro”, acrescentou.

Segundo a imprensa americana, Crooks, de 20 anos, teria permanecido naquele telhado por 30 minutos antes de disparar o primeiro tiro.

Ele teria escapado do serviço secreto e das autoridades policiais locais três vezes desde o primeiro momento que foi avistado, antes de chegar ao telhado.

Crooks foi morto logo após disparar contra Trump e perfurar a parte superior da orelha direita do ex-presidente.

O FBI, equivalente à Polícia Federal no Brasil, está investigando o caso. O órgão já obteve acesso ao celular e ao computador do atirador.

Segundo a emissora NBC News, mais de uma dezena de armas foram encontradas na casa de Crooks, que vivia com os pais.

As doações de Musk a Trump

Há algumas semanas, o Wall Street Journal informou que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, está considerando incluir o bilionário Elon Musk no seu gabinete caso seja vitorioso nas eleições presidenciais de 2024.

Enquanto se especula se o CEO da Tesla fará parte da futura administração, o mesmo meio de comunicação informou agora sobre os planos de doação de Musk para a campanha de Trump.

O dono da rede social X pretende doar cerca de 45 milhões de dólares por mês ao novo comitê de ação política, conhecido como Super PAC, que apoia a campanha presidencial de Donald Trump, já confirmado como candidato republicano. Esse tipo de comitê pode receber doações de pessoas físicas, jurídicas e sindicatos, podendo gastar quantias ilimitadas.

Elon Musk, frequentemente no topo da lista das pessoas mais ricas do mundo segundo a ‘Forbes’, tem sido historicamente um doador tanto do Partido Republicano como do Partido Democrata. No entanto, há dois anos, Musk declarou publicamente a sua ruptura com os democratas, acusando-os de se terem tornado “o partido da divisão e do ódio” e anunciando a sua intenção de votar nos republicanos.

Embora Musk já tivesse declarado que não planejava doar dinheiro a nenhum candidato, ele pediu apoio a Trump logo depois que o ex-presidente foi vítima de uma tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia.

Além das suas contribuições financeiras, Musk manifestou o desejo de ter maior influência na política.

A possível integração de Musk no governo Trump e as suas substanciais doações ao Super PAC poderão mudar o cenário político, fortalecendo significativamente a campanha do ex-presidente na sua tentativa de regressar à Casa Branca.

A injeção de dinheiro de Musk ocorre no momento em que Trump ultrapassou o seu rival, o presidente Joe Biden, em levantamento de fundos com a ajuda de endinheirados de Wall Street e de doadores corporativos.

A arrecadação de dinheiro do próprio Biden diminuiu após o debate calamitoso que levou importantes doadores democratas desistirem de suas doações.

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