Ataques iranianos continuam e EUA respondem no Iraque
Situação tensa se desenrola no Iraque com ataques contínuos entre EUA e milícias apoiadas pelo Irã. Conflitos em escalada aumentam temores de embate direto.
A situação do Iraque, um local já amplamente reconhecido por seus conflitos contundentes, parece cada vez mais tensa. Grupos militares apoiados pelo Irã, como o Al-Nujaba, têm sinalizado que irão prosseguir com ataques às forças norte-americanas. Recentemente, um ataque a base dos EUA na Jordânia, que resultou na morte de três militares americanos, causou grande abalo.
O governo do presidente Joe Biden tem se mostrado em alerta e estuda formas eficientes de responder ao atual cenário. Apesar do kataib Hezbollah, grupo de forte influência iraniana no Iraque, interromper operações contra americanos, outras milícias como a liderada por Akram Al-Kaabi, se comprometeram a manter as ofensivas até que as tropas americanas saiam do território do Iraque e cesse as operações em Gaza.
Escalada dos Conflitos
A sequência de ataques tem aumentado a tensão entre Irã e EUA, gerando temores de um embate direto entre ambos os países. A maior parte dos ataques realizados contra as forças dos EUA no Oriente Médio aconteceu após a intervenção de 7 de outubro do Hamas contra Israel.
Essa foi a primeira ocasião na qual militares americanos foram mortos em combate. As ameaças externas não intimidam os grupos de milícia, que segundo Al-Kaabi, responderão apropriadamente a qualquer direcionamento agressivo. Uma crença crescente nos EUA é que a liderança iraniana esteja insegura sobre a atuação dos grupos de milícia que apoia regionalmente.
Irã se defende
O Irã se defende, alegando que não visa conflito, mas está preparado para rebater agressões. Em um pronunciamento, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, informou que o país não tem propósitos bélicos, mas está pronto para contra-atacar qualquer poder opressor que ameaçar a nação.
Desde 7 de outubro, data que marcou o início da guerra em Gaza, 166 ataques foram realizados contra as tropas americanas presentes na Síria e Iraque. Em resposta, os EUA têm realizado ataques no Iraque, Síria e Iêmen, focando em alvos como o Kataib Hezbollah e Al-Nujaba, resultando na morte de importantes figuras dos grupos.
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