Assessores de Trump têm plano para acabar com guerra russa na Ucrânia
A ideia foi concebida pelo tenente-general aposentado Keith Kellogg e Fred Fleitz, que serviram no Conselho de Segurança Nacional durante a presidência de Trump
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu uma proposta de dois conselheiros influentes para acabar com a guerra russa na Ucrânia. O plano visa fazer com que as duas partes em conflito concordem com um cessar-fogo e iniciem negociações de paz.
Para conseguir isso, Trump deverá dizer à Ucrânia, se vencer as eleições presidenciais dos EUA, que ela só obterá mais armas dos EUA se iniciar conversações de paz. Ao mesmo tempo, deverá ficar claro para a Rússia que a Ucrânia receberá mais apoio dos EUA se Moscou se recusar em concordar com as negociações.
Moscou seria atraído para a mesa de negociação com a promessa de Trump de adiar a possível adesão da Ucrânia à Otan por um período de tempo mais longo.
A ideia foi concebida pelo tenente-general aposentado Keith Kellogg e Fred Fleitz, que serviram no Conselho de Segurança Nacional durante a presidência de Trump.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Kellogg tentou resumir a estratégia: “Estamos dizendo aos ucranianos: ‘Vocês têm que se sentar à mesa. E se não se sentarem à mesa, o apoio dos EUA acabará'”,E dirão a Putin: “Se você não vier à mesa, daremos aos ucranianos tudo o que precisam para matá-los no campo de batalha”.
Em abril deste ano, Donald Trump já havia discutido privadamente um controverso plano para encerrar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Segundo matéria publicada no Washigton Post, A estratégia sugerida inclui pressionar a Ucrânia a ceder a Crimeia e a região de Donbas à Rússia, um movimento que contrasta fortemente com a política adotada pelo atual presidente Joe Biden, que tem se concentrado em contrariar a agressão russa e fornecer apoio militar a Kiev.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Ucrânia tem-se defendido da invasão russa. Depois do fracasso da ofensiva de Primavera de Moscou, Kiev quis libertar uma grande parte dos territórios ocupados numa ofensiva a partir do início do Verão de 2023. Este plano falhou. Agora a Rússia está avançando novamente em algumas frentes.
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