Artistas de Hollywood pregam boicote a “instituições israelenses”
Alguma palavra sobre “instituições palestinas” que justificam as ações do grupo terrorista Hamas?
Mais de 1.200 profissionais da indústria cinematográfica de Hollywood subscreveram um juramento comprometendo-se a não colaborar com instituições israelenses consideradas envolvidas em atos (assim chamados) de “genocídio e apartheid contra o povo palestino”. Em dois dias, o número cresceu para 3.900 signatários, incluindo nomes como Emma Stone e Joaquin Phoenix.
A medida, liderada pelo grupo “Film Workers for Palestine”, consiste em recusar o que consideram cumplicidade da indústria do cinema, e é inspirada no boicote contra o apartheid sul-africano nos anos 1980. O movimento reflete a intensificação do debate desde os eventos de 7 de outubro de 2023, que trouxeram o conflito em Gaza para o centro da diplomacia global.
Na dúvida, basta culpar Israel
Entre os signatários, figuram nomes reconhecidos globalmente no cinema e na direção. A lista inclui atrizes como Emma Stone e Tilda Swinton, e atores como Joaquin Phoenix e Mark Ruffalo. Diretores como Yorgos Lanthimos, Jonathan Glazer e Ava Duvernay também fazem parte do grupo que subscreveu o documento.
O compromisso estabelecido proíbe a projeção de filmes ou qualquer forma de colaboração com entidades israelenses que “justificam o genocídio e a segregação e/ou são parceiras do governo responsável por tal”. Essa restrição abrange festivais, salas de cinema, emissoras e produtoras baseadas em Israel.
O coletivo esclarece que o boicote tem como alvo organizações, e não diretamente indivíduos israelenses. Entidades israelenses que não são consideradas cúmplices não estão incluídas na medida de não colaboração, conforme o texto do juramento. Este posicionamento reflete o respeito às diretivas da sociedade civil palestina.
Implicações e precedentes históricos
As consequências mais diretas recaem sobre os festivais de cinema sediados em Israel. Produtoras e distribuidoras com presença no país também devem sentir os efeitos do juramento. A base para esta mobilização é a observância dos princípios defendidos pela sociedade civil palestina.
A carta que formaliza o boicote tem inspiração em um precedente histórico. Trata-se do boicote de Hollywood ao regime de apartheid na África do Sul durante a década de 1980. Alguma palavra sobre “instituições palestinas” que colaboram ou justificam o grupo terrorista Hamas?
A situação em Gaza, após os ataques de 7 de outubro de 2023, segue catalisando manifestações significativas e gerando debates intensos.
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Comentários (6)
Rosa
11.09.2025 10:44Hirsch, muito bom!
Rosa
11.09.2025 10:41Cetico: "A César o que é de César "
Marcia Elizabeth Brunetti
11.09.2025 08:13A maioria dos Artistas parecem ter um desejo secreto de acompanhar a ideologia de esquerda. Para isso ignoram sua própria inteligência.
Cético
11.09.2025 07:36O viés pró Israel deste texto é vergonhoso , considerando que o Antagonista se intitula um veículo jornalístico . O autor escreve “…atos (assim chamados)” em parênteses , transmitindo a ideia de que os atos não são genocidas , mas são considerados ser pelo grupo de atores . Na sequência , o auto escreve algo como “na duvida a culpa é sempre de israel”, um subtítulo perdido no texto, sem conexão com assunto tratado . Para este autor wue se nega a ver o que todos ja viram, segue mais uma evidencia: Israel committing genocide in Gaza, world's leading experts say https://www.bbc.com/news/articles/cde3eyzdr63o
MARCEL SILVIO HIRSCH
11.09.2025 06:58Porque é mais fácil acreditar: Menos esforço cognitivo: Acreditar é um ato de fé ou aceitação, que não requer o complexo processamento de informações que a compreensão exige. Satisfação imediata: A crença pode oferecer uma sensação de segurança ou conforto, não sendo necessário o trabalho árduo da investigação. Influência de figuras de autoridade: Acreditar em uma mentira ou numa explicação simples pode ser mais fácil quando apresentada por uma figura de autoridade ou fonte confiável. Exigência de menos conhecimento: É mais fácil aceitar algo que não exige um conhecimento prévio extenso, o que torna a crença uma alternativa mais rápida. Porque entender é difícil: Requer paciência e estudo: Entender exige tempo, dedicação, busca de informações e uma atitude de questionamento. Necessidade de evidências: O entendimento está associado à busca e análise de evidências concretas, que servem de base para o pensamento e a decisão. Desenvolvimento da sabedoria: Entender vai além da simples aceitação, pois envolve conectar novas informações à própria visão de mundo e ao conhecimento existente, o que requer uma compreensão mais profunda. Exige flexibilidade mental: Entender requer compaixão e a capacidade de reformular preconceitos e ideias pré-concebidas, o que nem sempre é um processo simples.
Marian
10.09.2025 23:46Isto já ultrapassou perigosamente o ridículo.