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Antárctica deve receber drone para mapear impactos climáticos

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 03.02.2024 08:23 comentários
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Antárctica deve receber drone para mapear impactos climáticos

Descubra como um drone é usado na previsão do impacto das mudanças climáticas na Antárctica.

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Antárctica deve receber drone para mapear impactos climáticos
Fonte: BBC

Uma equipe de cientistas e engenheiros pousou na Antárctica para testar um drone projetado para auxiliar especialistas a prever as conseqüências das alterações climáticas. O avião sem piloto mapeará regiões do continente que têm sido inacessíveis para os pesquisadores até o momento.

Este drone passou por testes rigorosos em condições climáticas extremas perto dos picos mais altos de Gales, no Reino Unido. Em sua primeira missão, ele fará um levantamento das montanhas localizadas embaixo de uma camada de gelo para prever a velocidade com que o gelo pode derreter e contribuir para o avanço do nível global do mar.

Desafios e soluções no estudo da Antárctica

Os cientistas buscam entender melhor a Antárctica, mas encontram limitações na tecnologia atual. Ventos fortes, temperaturas abaixo de zero e tempestades repentinas são comuns no continente. Essas condições perigosas, além dos invernos escuros e da necessidade de transportar pilotos e grandes quantidades de combustível, limitam o uso de aviões tripulados tradicionais.

O Serviço Antártico Britânico desenvolveu o novo drone em parceria com a empresa UK Windracers. O equipamento foi projetado para ser facilmente reparado em caso de falhas. Testes foram realizados em Llanbedr, Eyreri (conhecida em inglês como Snowdonia), no País de Gales, uma substituta para as condições severas de clima e terreno da Antárctica.

Benefícios do uso do drone na Antárctica

O drone pode transportar até 100 kg de carga em uma distância de até 1000 km. Instrumentos, incluindo radar e câmeras, são acomodados na parte traseira do drone e nas suas asas. Seu trajeto é programado previamente e um engenheiro o monitora do solo através de um computador.

A engenheira Rebecca Toomey operará o drone a partir da base Rothera na Antárctica. No entanto, o objetivo é que, em um futuro próximo, o Serviço Antártico Britânico seja capaz de controlá-lo remotamente do Reino Unido. Além disso, o drone consome muito menos combustível que os aviões tradicionais, reduzindo o impacto ambiental da pesquisa científica no planeta.

Contribuições para o estudo do impacto das mudanças climáticas

Os dados coletados pelo drone serão processados na sede do Serviço Antártico Britânico, em Cambridge. Um modelo do continente, chamado BEDMAP2, auxilia cientistas a enteder a complexidade do terreno sob a camada de gelo.

O primeiro experimento consistirá em lançar ondas de rádio em uma camada de gelo chamada Fuchs Piedmont. Algumas dessas ondas penetrarão na camada de gelo, atingirão o chão na base e refletirão de volta. O drone estará programado para escutar essas reflexões e utilizá-las para traçar a forma do terreno.

Com uma compreensão mais clara da topografia da Antárctica, os cientistas poderão fazer previsões mais precisas sobre o nível global do mar e ação das mudanças climáticas. Essas informações ajudarão a planejar o futuro para a humanidade.

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