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Amazon é responsabilizada por vender produtos perigosos

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4 minutos de leitura 30.07.2024 16:29 comentários
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Amazon é responsabilizada por vender produtos perigosos

Agência dos EUA responsabiliza Amazon por venda de milhares de produtos perigosos de terceiros em sua plataforma e exige medidas de segurança da empresa.

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Amazon é responsabilizada por vender produtos perigosos
Divulgação/Amazon

A Amazon.com está no centro de uma controvérsia envolvendo a venda de itens perigosos comercializados por terceiros em sua plataforma. A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA (CPSC) divulgou uma determinação exigindo que a gigante do comércio eletrônico tome medidas para informar os consumidores sobre tais produtos e incentivá-los a devolvê-los ou destruí-los.

A diretiva da CPSC abrange mais de 400.000 produtos, incluindo detectores de monóxido de carbono com defeitos, secadores de cabelo sem proteção contra choques elétricos e roupas de dormir infantis que não atendem aos padrões de segurança.

Amazon e os Produtos Perigosos

A Comissão destacou que a Amazon não notificou o público sobre esses produtos perigosos e falhou em tomar as medidas adequadas para garantir a segurança dos consumidores, colocando-os em risco de lesões graves. A CPSC classifica a Amazon como uma “distribuidora” de produtos defeituosos, pois muitos desses itens são armazenados e despachados pela empresa.

Além disso, a CPSC processou a Amazon em julho de 2021 para forçar a empresa a recolher centenas de milhares de produtos perigosos vendidos em sua plataforma. A Amazon respondeu removendo a maioria desses produtos e reembolsando os clientes envolvidos.

Como a Amazon Está Respondendo a Isso?

Em resposta à ordem da CPSC, a Amazon declarou que pretende apelar da decisão. A empresa afirma que, embora forneça serviços de logística para comerciantes independentes, não se considera uma distribuidora de produtos.

Separadamente, a Food and Drug Administration (FDA), agência federal norte-americana que atua na área de saúde, emitiu uma carta de advertência para a Amazon na semana passada. A acusação envolve a distribuição de potentes produtos farmacêuticos de peeling químico, que violam a Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos dos EUA. Segundo a FDA, esses produtos representam um risco à saúde pública, podendo causar queimaduras, feridas, inchaço e cicatrizes na pele.

Quais Medidas A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo (CPSC) Deve Propor?

A CPSC exige que a Amazon elabore e implemente uma estratégia para informar os consumidores sobre esses produtos perigosos e para incentivar a devolução ou destruição dos itens em questão. A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo abrange os seguintes produtos:

  • Detectores de monóxido de carbono defeituosos
  • Secadores de cabelo sem proteção contra choques elétricos
  • Roupas de dormir infantis que violam os padrões de segurança

A Amazon declarou que já removeu a “grande maioria” desses produtos de sua loja e reembolsou os clientes. Porém, a CPSC está pressionando para que a empresa adote uma postura mais ativa na proteção do consumidor.

Qual é o Impacto dessa Medida no Mercado?

A determinação da CPSC pode ter amplas repercussões no mercado de comércio eletrônico. As empresas de comércio eletrônico, como a Amazon, podem ser obrigadas a reavaliar suas políticas de venda e distribuição para garantir a conformidade com os padrões de segurança. Outras plataformas de vendas, incluindo grandes nomes como Walmart, também foram alvo de avisos semelhantes, sublinhando a importância da vigilância na comercialização de produtos de terceiros.

Enquanto a Amazon se prepara para contestar a decisão em tribunal, a comunidade de consumidores espera respostas concretas e medidas eficazes para garantir sua segurança. Essa situação sublinha a necessidade de vigilância constante e de estruturas regulatórias robustas que garantam a proteção dos consumidores em um mercado digital cada vez mais expansivo.

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