A ameaça do “Narcosul”
Renato Alves, na Crusoé, revela o que as autoridades do continente estão fazendo para enfrentar a internacionalização do PCC, presente em sete países além do Brasil...
Renato Alves, na Crusoé, revela o que as autoridades do continente estão fazendo para enfrentar a internacionalização do PCC, presente em sete países além do Brasil.
Leia um trecho:
“Além do Paraguai, o PCC mantém o controle de cadeias e homens fortemente armados agindo livremente no Peru, na Bolívia, na Colômbia, na Argentina, no Chile, na Venezuela e no Suriname. Na Colômbia e no Peru, a presença da facção ainda é tímida, apesar de serem dois dos maiores produtores de cocaína do planeta. ‘Nesses dois países, o PCC mantém integrantes para suas relações comerciais. Também vale ressaltar que ambos têm cartéis muito fortes, com os quais o PCC não quer conflito. Por enquanto, eles agem como parceiros’, explica o pesquisador Bruno Paes Manso, do Núcleo de Estudos da Violência da USP.
Outra razão para a atuação mais comedida na Colômbia e no Peru é que, ao se expor, o grupo se tornaria alvo do DEA, o temido departamento do governo americano de repressão a drogas, que tem atuação nos dois países. Na Bolívia, a presença do PCC já levou as autoridades locais a pedir socorro ao Brasil. Na Argentina, a facção mantém contatos para compra de armas. Integrantes seus participaram de roubos a bancos no país, mas o governo local acredita que a situação ainda está sob controle. O mesmo acontece no Chile. Venezuela e Suriname têm servido como rotas para o escoamento dos carregamentos de droga administrados pelo PCC.”
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