Esse cara testou cinco disfarces com tubarões e um quase o deixou invisível
Mergulhador testou disfarces extremos nas Bahamas para descobrir qual engana predadores
Imagine testar cinco tipos de camuflagem extrema no meio de tubarões nas Bahamas, só para descobrir qual disfarce realmente engana um predador que sente cheiro de sangue a quilômetros. É exatamente isso que o mergulhador Nick Kratka faz no vídeo “Extreme Camouflage vs. Sharks!”, elevando a pesca submarina a um teste quase científico de sobrevivência e estratégia.
Como funciona o teste de camuflagem com tubarões?
O primeiro nível de camuflagem é quase nenhum: apenas um speedo servindo de “uniforme” em águas cheias de tubarões e águas-vivas. Nesse modo básico, a pele exposta vira alvo fácil para picadas, e até um tubarão-enfermeira grávida aparece para investigar.
Quando entra o traje azul oceânico, o jogo muda um pouco, com mais proteção física e um leve ganho em furtividade. Nick consegue caçar hogfish e snapper mesmo com tubarões juvenis nervosos rondando, mas um tubarão-tartaruga filhote ainda identifica a presença dele com facilidade, rendendo uma performance avaliada em 5/10 de eficiência.

Qual camuflagem realmente engana os tubarões?
No terceiro nível, a pintura militar verde tenta transformar o corpo em extensão do fundo marinho. Mesmo com braços expostos às águas-vivas, a camuflagem funciona a ponto de facilitar tiros em concha rainha e hogfish, sob o olhar distante de um tubarão-recife de cerca de 1,8 metro.
O quarto nível usa um traje de algas cobrindo praticamente todo o corpo. O visual lembra um pedaço de vegetação à deriva, permitindo stone shots precisos em hogfish e snapper. Mas o traje tem um problema sério: o peso e a flutuabilidade negativa tornam perigoso até ficar em 1 metro de profundidade.
Por que o traje de coral foi o grande vencedor?
No teste final, entra em cena o traje de coral personalizado, com uma camuflagem hiper-realista que imita texturas e cores do recife. Com esse disfarce, peixes curiosos se aproximam sem perceber o perigo.
O momento decisivo acontece quando um tubarão-martelo de 3 metros ataca uma arraia ferida bem perto, mas ignora completamente Nick. Em um teste extra, até um manequim com o mesmo traje é ignorado durante o chumming, consolidando o traje de coral como vencedor com 9/10 em eficácia.
Quer ver os tubarões de perto? Assista o vídeo completo com todos os testes:
Quais lições de sobrevivência o teste ensina?
Ao longo dos testes, Nick reforça que camuflagem não é o único fator que conta quando se fala de tubarões e caça submarina. O comportamento do mergulhador diante de um predador faz muita diferença na forma como o animal reage.
Essas lições viram um guia de sobrevivência prática em mar aberto:
- Manter contato visual para mostrar que o tubarão foi detectado
- Não fugir em pânico, pois movimentos bruscos chamam mais atenção
- Controlar rapidamente peixes sangrentos para não atrair mais tubarões
- Manter respiração controlada para diminuir bolhas e barulho
- Usar obstáculos e relevo para se posicionar estrategicamente
O que torna esse experimento tão único?
Essas curiosidades mostram que, por trás de um vídeo viral, existe um laboratório vivo de estratégias de camuflagem, comportamento animal e sobrevivência. Para quem gosta de mar, ciência ou apenas de boas histórias subaquáticas, ainda há muito terreno para explorar em conteúdos que testam limites, tecnologias e técnicas em ambientes com tubarões.
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