STJ marca data para decidir se Robinho irá cumprir pena no Brasil
Ex-jogador e um grupo de amigos foram condenados em 2022 na Itália, em última instância, a uma pena de nove anos de prisão por crime de abuso sexual coletivo.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou a data para decidir se acata ou não o pedido feito pela justiça italiana para que o ex-jogador Robinho, que foi condenado por estupro na Itália em 2022, cumpra a pena de 9 anos de prisão no Brasil.
A audiência foi marcada para o dia 19 de março.
Entenda o caso
Robinho e mais um grupo de amigos foram condenados em 2022 na Itália, em última instância, a uma pena de nove anos de prisão por um crime sexual coletivo, ocorrido em 2013.
Devido ao fato de que o Brasil não extradita seus cidadãos, a Itália optou por requerer para que ele cumprisse a sentença no próprio por aqui mesmo.
O STJ definiu o dia 19 de março como data para deliberar sobre o pedido feito pela justiça italiana.
O tribunal tem a responsabilidade de decidir se aceita, rejeita, ou ainda se o processo precisa ser reiniciado no Brasil.
Possíveis consequências para Robinho da decisão do STJ
Robinho tem 9 anos de prisão a cumprir, de acordo com a sentença imposta em 2022.
Se o STJ acatar a solicitação da Itália, o jogador poderá cumpri-la dentro do sistema prisional brasileiro.
Por outro lado, o STJ tem a opção de rejeitar o pedido e absolver Robinho, ou fazê-lo passar por um novo processo judicial.
Com o aguardo desta decisão, Robinho vive atualmente no litoral sul de São Paulo, tendo sido visto num evento do Santos, clube em que despontou para o futebol.
Tal evento gerou polêmica sobre se o jogador deveria estar frequentando o clube, mesmo que a visita tenha sido feita segundo ele, para acompanhar seu filho Robson a uma consulta médica.
Robinho pode cumprir pena no Brasil
O episódio que culminou na condenação do jogador começou na cidade de Milão, na Itália, em janeiro de 2013.
Em uma boate chamada Sio Cafe, Robinho e mais cinco amigos teriam cometido o crime sexual contra uma mulher albanesa.
Quatro desses amigos deixaram o país durante as investigações e não foram processados, mas Robinho e Ricardo Falco ficaram e foram condenados.
Com a decisão do STJ, uma nova etapa deste caso longo e complexo pode se iniciar.
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