No futebol, a linha entre o estrelato e a polêmica pode ser tênue e John Kennedy, atacante do Fluminense, é um exemplo dessa dualidade.

Após se tornar herói ao marcar o gol que deu ao Fluminense o título da Libertadores em 2023, Kennedy enfrenta momentos desafiadores devido a questões disciplinares em 2024.

Como John Kennedy se tornou o herói do Fluminense?

Na final contra o time argentino, realizada no Maracanã, John Kennedy, aos 21 anos, demonstrou suas habilidades ao garantir o gol decisivo da vitória.

Infelizmente, o sucesso nos campos não se traduziu em maturidade fora deles.

Acusado de indisciplina repetidas vezes, Kennedy foi afastado das partidas contra Cerro Porteño e Corinthians, demonstrando uma desconexão crescente com as expectativas do clube e dos torcedores.

Fernando Diniz comenta sobre John Kennedy

Segundo Fernando Diniz, técnico do Fluminense, o comportamento de Kennedy é inadmissível.

O técnico expressou a necessidade de uma mudança de atitude do jogador, esperando que o exemplo de Kennedy sirva de lição não só para ele mas para o cenário do futebol brasileiro em geral.

“Em relação aos jogadores, foi algo inadmissível, ainda mais nos tempos de hoje. A gente espera que sirva de correção para esses e para outros, para o futebol brasileiro levar mais a sério o futebol profissional” comentou Diniz

Apesar dos desafios, a crença no potencial de Kennedy persiste.

Diniz ainda vê no atacante uma promessa de redenção e o clube não descarta a possibilidade de recuperação. No entanto, é uma corrida contra o tempo e o próprio Kennedy precisa mostrar que pode mudar.

Quais são os próximos passos para o atacante

O futuro de John Kennedy no Fluminense dependerá de sua capacidade de aprender com os erros e demonstrar uma nova faceta, mais madura e focada.

O ano de 2024 será decisivo, podendo marcar seu renascimento como atleta ou o fim de sua trajetória no clube.

Em uma cultura esportiva cada vez mais centrada na disciplina e profissionalismo, Kennedy enfrenta não só as defesas adversárias, mas também a dura realidade de enfrentar suas próprias limitações.

Herói da Libertadores, Kennedy tem agora a tarefa de se redimir e mostrar que pode ser tão grande fora do campo quanto foi dentro dele.