Fernando Diniz é demitido da seleção brasileira
O treinador Fernando Diniz foi demitido de seu cargo na seleção brasileira. A decisão partiu do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, um dia após ter sido reconduzido ao posto por uma liminar Supremo Tribunal Federal (STF)...
O treinador Fernando Diniz foi demitido de seu cargo na seleção brasileira. A decisão partiu do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, um dia após ter sido reconduzido ao posto por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ednaldo Rodrigues comunicou pessoalmente a demissão a Fernando Diniz, que também é técnico do Fluminense. A passagem de Diniz pela seleção durou seis jogos, todos válidos pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Durante esse período, foram duas vitórias contra Bolívia e Peru, um empate com a Venezuela e três derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina.
Contratado em 4 de julho de 2023, o plano original era que Fernando Diniz dirigisse a seleção brasileira por um ano, até a chegada do técnico Carlo Ancelotti em junho de 2024. No entanto, Ancelotti acabou renovando seu contrato com o Real Madrid, o que alterou os planos da CBF.
A volta de Ednaldo Rodrigues à CBF
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF no mês passado, após invalidar a eleição que o tornou presidente.
A 21ª Vara de Direito Privado julgou a legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre CBF e Ministério Público do Rio de Janeiro em março de 2022, que resultou na eleição de Ednaldo Rodrigues para presidente da entidade por um mandato de quatro anos.
Nesta semana, o ministro do STF Gilmar Mendes aceitou julgar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que buscava reconduzir o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, à presidência da entidade.
Em agosto, o então presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, assinou um contrato de parceria entre a CBF e o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
O IDP foi fundado por Gilmar Mendes. Seu filho Francisco Mendes é um dos sócios.
O fato de Gilmar aceitar a Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo presidente da CBF, que assinou uma parceria com o instituto do qual o ministro é fundador tem seu filho como sócio, foi no mínimo pouco ortodoxa.
O ministro da Suprema corte decidiu, nesta quinta-feira, 4, recolocar Ednaldo Rodrigues no comando da CBF. A decisão atende a um pedido da própria Confederação, contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que o afastou do cargo.
Nas 18 páginas da decisão, Gilmar se baseia principalmente no caso do Pré-Olímpico para validar a eleição de Ednaldo e da diretoria da Confederação. “O caso concreto invocado pelo requerente se presta a demonstrar de forma precisa os danos causados pela situação de insegurança jurídica descrita na petição de ingresso, a justificar a concessão de provimento”, escreve Gilmar. “Há risco de prejuízo iminente, uma vez que a inscrição de jogadores da Seleção Brasileira no torneio qualificatório para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que deve ser ultimada até amanhã, restaria inviabilizada”
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