Corinthians quer antecipar valor da venda de atletas para quitar dividas
Apesar dos esforços recentes, o Timão ainda enfrenta um cenário desafiador com dívidas totalizando R$ 1,6 bilhão.
O Corinthians, um dos gigantes do futebol brasileiro, está em uma corrida para fortalecer sua saúde financeira pagando sua dívidas por meio de manobras estratégicas.
Recentemente, o clube conseguiu uma vitória significativa ao negociar a antecipação de receitas provenientes da venda de Gabriel Moscardo ao gigante francês Paris Saint-Germain.
Embalados por esse sucesso, os dirigentes do Timão agora miram replicar essa operação financeira, focando nos valores recebidos pelas vendas de dois importantes atletas: o zagueiro Murillo e atacante Felipe Augusto.
Estes jogadores foram negociados respectivamente com o Nottingham Forest, da Inglaterra, e o Cercle Brugge, da Bélgica, inserindo uma quantia considerável nos cofres corintianos.
O clube busca, portanto, antecipar cerca de R$ 40 milhões referentes a essas transações, operando por meio de um banco ou fundo de investimento estrangeiro.
Esse movimento depende da aprovação do crédito do Corinthians, o que acarretará em taxas, mas promete ser um reforço considerável na liquidez financeira do clube.
Como o Corinthians pretende quitas as dívidas?
A diretoria do Corinthians tem um plano claro para o uso desses recursos financeiros. Segundo fontes internas, o objetivo é direcionar todo o montante para a quitação de dívidas.
O presidente Augusto Melo está comprometido em manter as contas do clube estáveis, priorizando o pagamento de salários e direitos de imagem dos atuais jogadores, ao mesmo tempo, em que tenta sanar débitos herdados de gestões anteriores.
Detalhes das negociações de Murillo e Felipe Augusto
Murillo, um defensor promissor, foi vendido por um montante de 14 milhões de euros, com bônus adicionais de 2 milhões de euros, enquanto o atacante Felipe Augusto moveu-se para o futebol belga por 3 milhões de euros.
Estas transações refletem não apenas a capacidade do Corinthians em formar e capitalizar sobre seus ativos, mas também a estratégia de manter participação futura nos atletas, garantindo potenciais entradas financeiras.
Tamanho da dívida
Apesar dos esforços recentes, o Corinthians ainda enfrenta um cenário desafiador em termos de dívidas, que alcançaram a marca de R$ 1,6 bilhão.
Essa cifra assustadora inclui compromissos diversificados, desde multas rescisórias até o refinanciamento da Neo Química Arena.
Frente a este panorama, a diretoria trabalha arduamente para encontrar soluções que possam reverter essa situação, sendo a antecipação de receitas uma das apostas para alívio imediato.
Em meio a desafios e oportunidades, o Corinthians demonstra uma abordagem multifacetada na gestão de suas finanças.
A capacidade de negociar antecipações de receitas, aliada a uma visão estratégica para o uso desses recursos, sinaliza um possível caminho para a recuperação econômica do clube.
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