Corinthians e América-MG fazem protesto contra assédio no futebol feminino Corinthians e América-MG fazem protesto contra assédio no futebol feminino
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Corinthians e América-MG fazem protesto contra assédio no futebol feminino

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 22.03.2024 07:30 comentários
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Corinthians e América-MG fazem protesto contra assédio no futebol feminino

Ação veio em resposta e solidariedade a casos específicos de assédio recentemente trazidos à luz, como o caso de Ariane Falavinia, fisioterapeuta da equipe da Ferroviária.

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Corinthians e América-MG fazem protesto contra assédio no futebol feminino
Corinthians e América-MG fazem protesto contra assédio no futebol feminino. Foto: ©Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians

Jogadoras de Corinthians e América-MG se uniram em protesto as situações de assédio no Futebol Feminino, chamando a atenção para que sejam tomadas providências em defesa das mulheres dentro do futebol.

O protesto foi feito no início do jogo entre os times pela 2° rodada do Campeonato Brasileiro Feminino, desta quinta-feira, 21.

A ideia foi aproveitar os recentes casos de estupro envolvendo os ex-jogadores Daniel Alves e Robinho. Esse último, preso na noite de ontem após decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Já Daniel Alves, teve seu pedido de liberdade condicional aceito pela Justiça da Espanha, diante do pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros.

Protesto contra o assédio no Futebol Feminino

Os minutos que antecederam o jogo foram marcantes, com atletas dos dois times ajoelhando-se no gramado e erguendo o punho, uma imagem simbólica de luta e resistência.

Essa ação veio em resposta e solidariedade a casos específicos de assédio recentemente trazidos à luz, destacando-se a situação com Ariane Falavinia, fisioterapeuta da equipe da Ferroviária.

Caso Ariane Falavinia

No centro das atenções está o caso chocante envolvendo Ariane Falavinia, que sofreu assédio durante um jogo do Brasileirão Feminino contra o Real Brasília.

Relatos indicam que membros do time adversário fizeram comentários inapropriados em um momento profissional de atendimento em campo.

“Pode mandar ela vir para cá, ela é gostosa,” foi o comentário relatado na súmula pelo árbitro do jogo, expondo a gravidade do desrespeito enfrentado.

Além disso, uma ampla pesquisa realizada com 209 atletas femininas de futebol revelou uma triste realidade: muitas delas foram vítimas de algum tipo de abuso ou assédio dentro da rotina do esporte.

Este levantamento, promovido pelo site ge.globo, destaca a urgência de mudanças significativas e a implementação de políticas de proteção às mulheres no futebol.

Um tributo a Cris Gambaré

O ato de protesto também foi uma oportunidade para homenagear Cris Gambaré, uma figura importante no futebol feminino que recentemente deixou sua posição no Corinthians.

Sua contribuição para o esporte e para a equipe foi lembrada, simbolizando a força e a determinação das mulheres que trabalham incansavelmente para promover o futebol feminino no Brasil.

Este momento de união entre Corinthians e América-MG transcende o esporte, servindo como um chamado à ação por um ambiente mais respeitoso e seguro para as mulheres no futebol.

Através de gestos como este, busca-se não apenas chamar a atenção para as injustiças, mas também inspirar mudanças duradouras que garantam que tais atos de desrespeito e abuso sejam eliminados do esporte.

Este é um lembrete poderoso de que o futebol feminino não apenas luta por reconhecimento em campo, mas também fora dele, enfrentando batalhas por respeito, igualdade e segurança.

A esperança é que atitudes e ações como essas guiem o caminho para uma nova era no esporte, onde o respeito e a igualdade prevaleçam, para que o talento e a paixão sejam as únicas coisas que definam o futebol feminino.

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