Ruy Goiaba na Crusoé: O humor como papel tornassol
Em seu texto para a Crusoé que foi ao ar nesta sexta-feira (1º), Ruy Goiaba (foto) escreve sobre como a agressão de Will Smith a Chris Rock na cerimônia do Oscar, no último domingo (27), serviu para revelar as verdadeiras cores de gente que se diz progressista...
Em seu texto para a Crusoé que foi ao ar nesta sexta-feira (1º), Ruy Goiaba (foto) escreve sobre como a agressão de Will Smith a Chris Rock na cerimônia do Oscar, no último domingo (27), serviu para revelar as verdadeiras cores de gente que se diz progressista.
“Foi interessante e instrutivo observar nas redes as reações à agressão. Eu vi, por exemplo, gente que costuma fazer piadas com a facada em Jair Bolsonaro, ou com sua bolsa de colostomia, muito horrorizada com o fato de um humorista fazer piada aludindo a problemas de saúde de outra pessoa. Vi alegadas feministas aprovando o machão que foi tirar satisfação em nome da donzela ultrajada e incapaz de se defender — comportamento 100% progressista, ao menos para os padrões do século 18 (podia ter sido um tapa literal com luva de pelica, seguido de desafio a um duelo com pistolas: ficaria mais elegante e mais cinematográfico). Vi também, e como vi, uma suposta militância negra vibrando com o tapa, como se Chris Rock fosse branco e não tivesse feito da crítica ao racismo o pilar de toda a sua carreira como comediante: pelo visto, basta uma piada ruim, ou simplesmente infeliz, para que se casse a carteirinha de minoria, mais ou menos como aconteceu com Dave Chappelle não muito tempo atrás.”
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