Voto de minerva definiu decisão que cortou a Selic
Nesta quarta-feira (2), houve quatro votos divergentes no Comitê de Política Monetária (Copom) e o presidente do Banco Central usou o voto de qualidade para determinar a taxa básica de juros (Selic). O ineditismo marcou a decisão...
Nesta quarta-feira (2), houve quatro votos divergentes no Comitê de Política Monetária (Copom) e o presidente do Banco Central usou o voto de qualidade para determinar a taxa básica de juros (Selic). O ineditismo marcou a decisão.
Segundo dados históricos, a divergência comumente fica em dois ou três votos. Em apenas uma ocasião houve uma divergência de um único voto.
Nesta quarta, votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual, além de Campos Neto (desempatou), Ailton Aquino, Carolina de Assis Barros, Gabriel Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso.
Votaram por uma redução de 0,25 ponto percentual os seguintes membros: Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes. Todos ligados a Campos Neto.
A redução foi de 0,5 ponto percentual. Com isso, o patamar do indicador fica em 13,25% ao ano. A decisão deixou a equipe econômica aliviada, mas surpreendeu o mercado financeiro, que esperava um corte mais tímido no início do ciclo de baixas.
O corte veio após meses de contenda entre o Banco Central e o governo federal. O patamar de 13,75% ao ano, o mesmo desde agosto de 2022, inflamou a relação.
A reunião que decidiu a redução foi a primeira com a participação de Gabriel Galípolo e Ailton Aquino, os indicados do presidente Lula para a cúpula da autarquia.
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