Servidores preparam contra-ataque ao governo por reajuste
Os servidores públicos pretendem aumentar a pressão sobre o governo Lula em busca de reajuste salarial...
Os servidores públicos pretendem aumentar a pressão sobre o governo Lula em busca de reajuste salarial.
Vão se reunir nesta sexta-feira, 12, as entidades que compõem a bancada sindical na mesa de negociação, incluindo centrais sindicais, entre elas a CUT, e os fóruns, Fonacate e o Fonasefe.
Um dos objetivos é debater orientações que serão encaminhadas às assembleias, para que a categoria possa embasar suas análises.
No dia 21 de dezembro, o governo formalizou uma proposta, mas não agradou a categoria.
“A resposta não contemplou as reivindicações mais urgentes do funcionalismo, a maioria com congelamento salarial de quase uma década e perdas que superam 30%. Em parte, o governo sinalizou avanços na recomposição de benefícios, mas a remuneração que mais dói no bolso da categoria ficou em segundo plano, apenas com perspectiva de ser encaminhada em 2025 e 2026”, diz a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
Até o dia 20, as entidades sindicais que representam a maioria dos servidores do Executivo Federal, realizam assembleias em todo o Brasil para decidir a resposta que será dada ao governo sobre a proposta apresentada.
Para as entidades é inaceitável que o governo não apresente uma proposta já para este ano.
“Nós temos urgência. Queremos que nossa remuneração seja atendida agora, para já, em 2024”, critica secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo.
O Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) protocolou uma contraproposta no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos sobre os reajustes para 2024, 2025 e 2026.
Os servidores propõem a recomposição salarial em três parcelas, a primeira de 9%, a segunda de 7,5% e a terceira de 7,5%, a serem implementadas, respectivamente, nos meses de maio de cada ano.
A proposta do governo
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos apresentou uma proposta aos servidores sem perspectiva de aumento nos salários.
O governo propôs a ampliação de benefícios a partir de 2024. Foram apresentadas as seguintes propostas de reajuste: aumento de 342 reais (51,9%) no vale alimentação; acréscimo de 215 reais no subsídio per capita saúde suplementar; e aumento de 484 reais no auxílio-creche.
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