O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a mesa de negociação irá encontrar uma solução para o  rotativo do cartão de crédito em até 90 dias.

Porém, o ministro afirmou que não se pode penalizar as compras parceladas, o que representa 70% das vendas do comércio.

“Nosso foco é o rotativo. Não pode continuar como está. É um problema e temos prazo para resolver”, frisou.

A declaração foi dada no início da tarde desta segunda-feira (14), na sede na pasta, em Brasília.

A repercussão ocorre após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defender acabar com o rotativo. Para ele, crédito poderia ir direto para o parcelamento, onde a taxa é de cerda de 9%. Em junho, o patamar do rotativo atingiu 437,25%.

Haddad, desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, tenta negociar uma redução com os bancos, mas ainda não obteve sucesso.

No começo do mês, ele conversou conversou com Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban); Milton Maluhy, CEO do Itaú; Octávio Lazari, do Bradesco; Mario Leão, do Santander; e André Esteves, presidente do BTG Pactual.

Durante o encontro, ressaltou que o crédito rotativo é o maior problema de juros do país.