Prepare o bolso: gasolina, diesel e gás sobem de preço na quinta
O reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vai impactar o preço dos derivados de petróleo
O reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vai impactar o preço da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha.
A atualização do tributo passa a valer na próxima quinta-feira (1º).
Com aumento de R$ 0,15, o valor do tributo cobrado sobre a gasolina passa a ser de R$ 1,37, o que pode levar o preço final a R$ 5,71. O valor médio atual é de R$ 5,56 segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Com reajuste de R$ 0,12, o óleo diesel deve chegar a R$ 5,95. Já o Diesel S10 deve ultrapassar a marca de R$ 6 por litro.
O gás de cozinha (GLP) deve ter uma alta de 2% em relação ao preço médio de compra, de R$ 100,98. Com aumento de R$ 0,16 por quilo, o botijão de 13kg deve chegar a R$ 103,06.
Na prática, essa será a primeira do ICMS desde 2022, quando o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro fixou a cobrança do ICMS por meio de uma alíquota única nacional.
Comércio inicia 2024 confiante
A confiança do comércio aumentou e atingiu o maior nível desde outubro de 2022.
O índice avançou 1,2 ponto em janeiro, para 90,5 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (94,9 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu pelo segundo mês consecutivo, em 1,1 ponto, para 89,4 pontos.
O dado consta no Índice de Confiança do Comércio (ICOM), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), e divulgado na manhã desta terça-feira (30).
“A confiança do comércio inicia 2024 em alta, mantendo a tendência positiva sustentada pelas expectativas para os próximos meses. Apesar do resultado elevar o ICOM a nível acima do mesmo período do ano passado, a alta não é disseminada no setor, indicando que segmentos mais dependentes de crédito ainda não demonstram sinais claros de recuperação. Embora as perspectivas sejam mais otimistas para o ano que se inicia, associadas à possível continuidade na melhora do ambiente macroeconômico, o setor ainda enfrenta desafios para a sua recuperação, devido aos elevados níveis de endividamento e às taxas de crédito ao consumidor, que impactam a retomada plena da demanda”, avalia Geórgia Veloso, economista do instituto.
Em janeiro, a alta foi concentrada em dois dos seis principais segmentos do setor. O resultado positivo no mês foi influenciado pela melhora do Índice de Expectativas (IE-COM) que avançou 3,7 pontos, para 91,6 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (93,0 pontos). Entre os quesitos que compõem o IE-COM, o indicador sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses foi o que apresentou maior contribuição para a alta da confiança no mês, ao avançar 5,5 pontos, para 93,0 pontos. No mesmo sentido, as perspectivas de vendas nos próximos meses avançaram em 1,9 ponto, para 90,5 pontos.
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