Os juros futuros americanos e brasileiros reduziram a alta das taxas após as falas do presidente do FED (Federal Reserver), Jerome Powell. O tom mais ameno da fala de Powell, que afirmou que maioria do Fomc – espécie de Copom americano – concorda que os cortes de juros nos Estados Unidos devem começar ainda este ano, ajudou a tirar pressão sobre as taxas.

Durante a manhã, o rendimento dos títulos públicos americanos responderam com alta após novos dados de emprego apontarem mais força do mercado de trabalho nos EUA. A pressão sobre as taxas por lá, impulsionou os juros futuros por aqui. No entanto, dados do setor de serviços mais fracos que os esperados começaram a reduzir as altas, que praticamente foram apagadas após as falas de Powell.

Os contratos futuros com vencimentos mais longos ainda mantiveram as maiores altas entre os prazos negociados, com cerca de 4 pontos base de acréscimo às taxas do fechamento do dia anterior, enquanto os mais curtos avançaram 1 ou 2 pontos base. Nas máximas do dia, no entanto, papéis mais longos chegaram a acumular alta de até 14 pontos base.

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou o dia em queda de 0,18%, também longe das mínimas da sessão quando chegou a recuar 1%. Entre as principais contribuições negativas para o indicador no dia, o destaque ficou com Vale (-1,44%), Itaú (-0,75%) e Petrobras (-0,52% PN; -0,78% ON).

Na ponta positiva, Bradesco (+1,97%), Ambev (+1,47%) e Rede D’Or (+1,95%) ocuparam as três primeiras posições.

O dólar, que chegou a ser negociado a 5,09 reais pela manhã , encerrou as negociações em queda de 0,38%, cotado a 5,04 reais. A moeda americana perdeu força contra praticamente todas as principais divisas e de países emergentes, o que ajudou o real a interromper a sequência de cinco sessões consecutivas de desvalorização contra o dólar.