Mercado nacional vai digerir hoje as primeiras pesquisas divulgadas ontem à noite para a corrida eleitoral no 2º turno, após uma profusão de erros nos levantamentos feitos no 1º turno. Ontem à noite, levantamento do Ipec mostrou Lula na frente de Bolsonaro no 2º turno com 51% a 43% dos votos totais. O Poder Data, por sua vez apontou vantagem menor para o petista com 48% contra 44% dos voto do atual presidente.

Investidores globais operam com cautela nesta manhã com os principais índices acionários em queda na Europa e na Ásia. Os futuros de Wall Street também apontam para uma sessão um pouco mais pessimista, após abrirem em alta. Entre os assuntos que movimentam as mesas de operação estão o impacto do corte na produção de petróleo anunciado pela OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) ontem e dados de pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos.

A redução de 2 milhões de barris por dia na produção do petróleo impactou o preço da commodity que subiu ontem, mas está devolvendo parte da alta hoje, com receios de que a desaceleração global compense o corte na extração. Na semana, o petróleo tipo Brent acumula quase 8% de alta, cotado a US$ 92,96 o barril às 8h. O minério de ferro, que abriu o dia em queda, subia 0,66% Singapura.

Na agenda econômica, o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), da Fundação Getúlio Vargas, divulgado a pouco ficou abaixo das expectativas e apresentou deflação mais forte que a esperada pelo mercado. O levantamento ficou em -1,21% na comparação mensal, contra uma expectativa de 0,84% e -0,55% da leitura anterior. Para o acumulado de 12 meses até setembro, a inflação medida pelo indicador ficou em 7,94%, contra 8,34% esperados.

No exterior, a atenção fica por conta do dado sobre pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA. A expectativa é que o número de solicitações do auxílio tenha ficado em 204 mil, acima, portanto, da leitura anterior, que ficou em 196 mil.