Depois de três altas consecutivas, o Ibovespa – principal índice acionário do país – perdeu força nesta quinta-feira e encerrou o dia em baixas e0,44%, aos 106,4 mil pontos. De segunda-feira até ontem, o indicador acumulava mais de 6% de alta. Hoje, porém, as recentes quedas do minério de ferro pesaram sobre a Vale, que foi a principal contribuição negativa para o índice.

Os juros futuros, no entanto, estenderam as quedas recentes e cederam novamente nesta sessão nos vencimentos intermediários e longos. Os investidores precificam uma chance próxima a 50% de um corte na Selic ainda no primeiro semestre, mas têm lentamente ampliado as apostas de uma redução acelerada das taxas no segundo semestres. Além da perspectiva com o arcabouço fiscal, o leilão de prefixados com volume mais reduzido pelo Tesouro Nacional e o resultado recente de inflação também estão ajudando a manter o bom humor do mercado.

O real, no entanto, não consegui manter a trajetória de valorização dos últimos dias e ficou entre as piores performances entre as moedas emergentes somente à frente do peso argentino. O dólar se valorizou levemente contra a divisa brasileira (perto de 0,2%) e caminhava para encerrar as negociações em R$ 4,93.