A possibilidade da desoneração da folha de pagamento entrar no escopo da reforma tributária tem preocupado o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A reforma começará a tramitar no Senado em agosto, onde pode passar por mudanças. Em junho, foi aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos da Casa a prorrogação até 2027 da desoneração.

“Seria muito ruim se isso acontecesse, vai misturar assuntos muitos diferentes e comprometer a reforma sobre consumo”, admitiu.

A declaração foi dada na tarde desta terça-feira (18), na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília. Inicialmente, Haddad projeta enviar a matéria dentro do texto da reforma do Imposto de Renda.

A desoneração é uma espécie de incentivo sobre a receita bruta das empresas como objetivo reduzir o custo de produção no Brasil.

Ao todo, 17 setores, entre eles o de confecção e vestuário, construção civil, fabricação de veículos, tecnologia da informação, entre outros, são beneficiados.