O clima no governo após os recados do Banco Central
Foi um balde de água fria. Mais doloridos do que a manutenção da taxa básica de juros, os recados do Banco Central pesaram o clima no governo federal...
Foi um balde de água fria. Mais doloridos do que a manutenção da taxa básica de juros, os recados do Banco Central pesaram o clima no governo federal.
O Comitê de Política Monetária (Copom) não fez sinalizações de que os juros serão reduzidos em curto prazo.
No Palácio do Planalto, o clima ficou um pouco mais pesado do que nos ministérios da Fazenda e do Planejamento. A preocupação é com o humor do presidente Lula em relação ao assunto e a sua reação contra o Banco Central e Roberto Campos Neto.
Na equipe econômica, o recado foi claramente compreendido: a redução dos juros depende dos efeitos das políticas e dos resultados alcançados.
Na prática, o Banco Central não se rendeu ao discurso de “onda positiva na economia”. Lula e seus ministros têm insistido que o país vive um momento de inflação controlada e expectativa de crescimento do PIB. A taxa de juros elevada, segundo o prisma do governo, atrapalha a geração de empregos e o consumo.
O comunicado da reunião pediu “paciência e serenidade na condução da política monetária”.
Apesar disso, técnicos do Ministério da Fazenda acreditam que o Copom reduza os juros a partir de agosto. É o mesmo entendimento do mercado financeiro.
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